Romário diz preferir Bolsonaro a Lula: "Antes o Brasil estava uma merda"
"Antes de Bolsonaro, nosso país estava uma merda do caralho", diz Romário, confirmando que votará no atual presidente nas eleições do ano que vem
O senador Romário (PL-RJ) afirmou que, hoje, prefere o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na visão do ex-jogador de futebol, o país estava “uma merda” antes de o chefe do Executivo assumir o cargo, em 2019. “Antes de Bolsonaro, nosso país estava uma merda do caralho”, disse.
O ídolo da seleção brasileira deu a declaração em entrevista ao jornalista Rica Perrone, em um quadro chamado “Um ou outro”, no último dia 7 de outubro. A pergunta foi apenas se Romário preferia Lula ou Bolsonaro, sem referência direta a um eventual 2º turno na eleição à Presidência da República no ano que vem. “Hoje, Bolsonaro“, respondeu o congressista.
Antes desse trecho da entrevista, Romário elogiou a conduta de Bolsonaro à frente do governo federal, fazendo ressalvas à postura do presidente no enfrentamento à pandemia.
“Eu faço parte de um partido [PL] que, hoje, é Bolsonaro. Se você me perguntar, eu acho que o Bolsonaro é um presidente que tem feito coisas positivas para o nosso país. Erra em alguns momentos, principalmente nesses últimos 2 anos com a pandemia. Deixou de ter algumas ações, na minha opinião falou algumas coisas que poderia não ter falado”.
Perrone questiona nessa hora: “Ele se embananou muito, né?”. O ex-futebolista concorda, mas logo sai em defesa do presidente, seu colega no Congresso entre 2011 e 2014, quando os dois eram deputado.
“Tomou algumas decisões que poderia não ter tomado. Mas eu, particularmente, convivi com Bolsonaro nos quatro anos de deputado federal, ele estava lá ainda. E o Bolsonaro é um cara que tem coragem, que não tem medo de se posicionar”, declarou Romário.
Romário reafirmou, em seguida, que se a eleição fosse hoje ele votaria pela reeleição do atual ocupante do Palácio do Planalto. Mais adiante na conversa, o ex-jogador lamenta: “Infelizmente no Brasil hoje falar de política tá chato, sabe por quê?”.
O ex-atleta dá como exemplo a própria entrevista com Perrone. “Acabei de falar que gosto do Bolsonaro, de pessoas com personalidade, e já sei que a esquerda vai me dar porrada”.