Redação Pragmatismo
Jair Bolsonaro 11/Out/2021 às 14:24 COMENTÁRIOS
Jair Bolsonaro

"Se veto for derrubado, vou tirar dinheiro da Educação e da Saúde", ameaça Bolsonaro

Publicado em 11 Out, 2021 às 14h24

Jair Bolsonaro ameaça tirar dinheiro da Saúde e da Educação caso o Congresso Nacional derrube o veto sobre distribuição de absorventes para mulheres vulneráveis

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Imagem: Isac Nóbrega | PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou a jornalistas que, caso o Congresso derrube o veto dele no PL sobre a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, deverá tirar verbas da saúde ou educação. As declarações foram concedidas neste domingo (10) em frente ao Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral paulista, onde o presidente irá passar o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida.

Saiba mais: Bolsonaro veta distribuição de absorventes higiênicos para mulheres pobres

Bolsonaro voltou a afirmar que a proposta não apresenta forma de custeio, portanto, inconstitucional, e, caso sancione, poderá cometer crime de responsabilidade.

A (proposta aponta que a) despesa é em torno de R$ 100 milhões, mas é muito mais, pela quantidade de pessoas que precisam. Não é a cegonha que vai levar o absorvente pelo Brasil todo. Alguém tem que levar, tem que fazer a logística disso. Se o Congresso derrubar o veto do absorvente eu vou ter que tirar dinheiro da saúde e da educação. (Porque) Vai ter que tirar de algum lugar“, disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de recuo, Bolsonaro afirmou que se tiver um novo orçamento poderá voltar atrás. “Elas fazem um cálculo lá embaixo. Mas, não é verdade, não é real. Agora me colocam como malvado e isso vale como um troféu político que muitos vão usar“, criticou.

Bolsonaro ainda acenou à deputada Tabata do Amaral (PSB-SP), autora da proposta na Câmara, para pegar sua verba de gabinete e investir na compra dos insumos. “Sei que não pode comprar isso, mas arranja uma maneira“, disse.

Além disso, Bolsonaro criticou a CPI da Covid e as medidas restritivas adotadas pelos governadores durante a pandemia, alegando que as ações restritivas adotadas em prevenção ao novo coronavírus estão refletindo negativamente na economia e causando a inflação.

O presidente também voltou a levantar dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19, além de argumentar a favor do uso de remédios para o tratamento precoce da doença.

Com Correio Braziliense e G1

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