Homem que ofendeu família de Fabiano Contarato é indiciado pela Polícia Federal
Polícia Federal indicia homem que postou ataque a Fabiano Contarato e expôs filho do senador. O agressor se acovardou e tentou voltar atrás após o senador registrar um B.O, mas já era tarde demais
O autor de uma publicação com ofensas a Fabiano Contarato (Rede) e ao filho do senador foi indiciado pela Polícia Federal nesta segunda-feira (22). Giovani Loureiro responderá por crime de injúria, agravado por ter sido cometido contra um funcionário público e pela divulgação da ofensa em redes sociais.
Na postagem feita no Facebook, que incluía uma foto do senador em praia de Vila Velha com um de seus filhos, Contarato foi chamado de “infeliz” e “sem vergonha”. O autor da publicação também afirmou que o senador levou à praia o “filho adotivo para fazer marketing”.
Contarato registrou um boletim de ocorrência na Superintendência da Polícia Federal no dia 15 de novembro. Depois do registro da ocorrência, o autor da publicação disse ter se arrependido. “Eu me arrependo profundamente de ter feito isso. Realmente me arrependo, eu não sabia que ia ter uma repercussão tão grande assim”.
Giovani Loureiro, que é corretor de imóveis, afirmou que o post foi feito para criticar Contarato como político e que não estava relacionado a questões pessoais e ao filho do senador. Ele disse ainda que foi “infeliz” ao publicar a mensagem e a foto. “Inclusive, na praia, eu não fui até ele justamente em respeito ao filho dele”.
O corretor de imóveis garantiu que votou em Contarato na eleição de 2018. “Eu votei nele, as propostas eram paralelas com a do presidente Jair Bolsonaro”, disse.
O senador Fabiano Contarato advertiu que não vai tolerar qualquer ato de agressão aos filhos ou à família. “Não me intimidarão com esses ataques desprezíveis”.
Contarato ainda completou: “Espero que, caso o sr. Giovani Loureiro seja pai, possa refletir sobre a sua infâmia e não repita essa vileza contra crianças inocentes, que não podem ser detratadas por querelas da política partidária: os interesses de menores indefesos devem ser colocados acima de tudo isso”.
