24 marcas de azeite de oliva estão impróprias para consumo; veja a lista
Operação identifica 24 marcas de azeite de oliva impróprias para uso. Foram encontradas fábricas clandestinas que estavam envasando azeites que nada mais eram do que mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida. Há ainda irregularidades como clandestinidade, contrabando e fraude
Uma operação do Ministério da Agricultura identificou 24 marcas de azeite impróprias para consumo no Brasil. No total, 151.449 mil garrafas foram retiradas de circulação em supermercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina.
As irregularidades eram diversas, como produtos sem registro, fraudados, clandestinos e contrabandeados. Ainda durante as fiscalizações, foram encontradas três fábricas clandestinas que estavam envasando azeites que nada mais eram do que mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida.
Também foi suspenso o registro de uma fábrica no interior de São Paulo, após a constatação de adulteração na fabricação de seus produtos durante o ano de 2021. O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
A fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.
Confira as 24 marcas irregulares:
1. Alcazar
2. Alentejano
3. Anna
4. Barcelona
5. Barcelona Vitrais
6. Castelo dos Mouros
7. Coroa Real
8. Da Oliva
9. Del Toro
10. Do Chefe
11. Épico
12. Fazenda Herdade
13. Figueira do Foz
14. llha da Madeira
15. Monsanto
16. Monte Ruivo
17. Porto Galo
18. Porto Real
19. Quinta da Beira
20. Quinta da Regaleira
21. Torre Galiza
22. Tradição
23. Tradição Brasileira
24. Valle Viejo
Há marcas reincidentes quando comparamos com uma operação realizada em 2019. RELEMBRE:
— As 38 marcas de azeite de oliva impróprias para consumo no Brasil
O azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: o extra virgem (acidez menor que 0,8%), virgem (acidez entre 0,8% e 2%), lampante (acidez maior que 2%).
Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, mantendo todos os aspectos benéficos ao organismo. O terceiro, tipo lampante, deve ser refinado para ser consumido, quando passa a ser classificado como azeite de oliva refinado.
A análise é complexa, exige treinamento e equipamentos sofisticados. As fraudes dos produtos são confirmadas em laudos analíticos avaliados pela rede oficial de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
Atualização:. O dono da Valle Viejo, Robson de Freitas, justificou que as garrafas de azeite apreendidas com o nome da sua marca não foram fabricadas pela sua empresa e que, na verdade, tratam-se de uma falsificação do seu produto.