Polícia da Nova Zelândia é atacada com excrementos humanos por grupo antivacina. Manifestantes ocupam as ruas há duas semanas e dizem que a primeira ministra, reconhecida mundialmente pela excelência no combate à pandemia, tem 'pacto com demônio'
A polícia da Nova Zelândia acusou manifestantes antivacinas de jogar excremento humano em agentes nesta segunda-feira (21), durante uma operação para bloquear um acampamento de protesto nas proximidades da sede do Parlamento na cidade de Wellington.
Durante o protesto, sete policiais ficaram feridos. Em nota, a polícia afirma que os agentes sofreram de arranhões a uma lesão no tornozelo. Oito pessoas foram presas.
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Os manifestantes ocupam a área do Parlamento e as ruas ao redor há quase duas semanas. O acampamento que eles montaram na região aumentou, apesar dos pedidos da polícia para que eles abandonem o local.
O protesto de Wellington começou como um movimento contra a vacinação obrigatória, mas cresceu e passou a incluir outras reivindicações, incluindo mensagens de extrema -direita contra o governo e a imprensa.
Inspirados no comboio de caminhoneiros canadenses, os manifestantes usaram veículos para bloquear as ruas do centro da cidade. No fim de semana, o número de carros chegou a 800. A polícia ergueu barricadas de concreto nas ruas.
Os manifestantes criticam as políticas sanitárias contra a pandemia realizadas pela primeira-ministra Jacina Ardern — acusada de ter feito um “pacto com o demônio”.
A Nova Zelândia registrou somente 53 mortes pelo corovírus entre a população de 5 milhões de pessoas. Como comparação com apenas um estado brasileiro, o Rio Grande do Norte (RN), com 4 milhões de habitantes, registrou 8 mil óbitos por Covid.
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A polícia afirmou que vai deter os manifestantes. Tentar infectar alguém com uma doença pode resultar em uma pena de 14 anos de prisão, segundo os agentes.
Com AFP
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