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Mulher diz que vai se divorciar do marido porque ele tomou vacina contra a Covid-19

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Nova Zelândia: Indignada com o marido por tomar as três doses do imunizante, manifestante antivacina anuncia divórcio em entrevista de TV. "Eu honestamente acredito que ele vai morrer"

(Imagem: Sociedade Brasileira de Reumatologia)

A Nova Zelândia foi um dos pouquíssimos países em todo o planeta poupados do pior da pandemia de coronavírus, que causa a Covid-19. O governo fechou fronteiras e implementou bloqueios rigorosos, limitando a propagação do vírus.

No entanto, a população antivacina iniciou protestos contra a obrigatoriedade de vacinação e outras medidas sanitárias para conter o contágio da doença, como uso de máscaras e passaporte da vacina. O objetivo seria defender ideais de “liberdade”.

Uma das manifestantes afirmou que inclusive se separou do marido. A razão para o fim do relacionamento seria porque ele optou por receber o reforço do imunizante contra a Covid. As informações são do Daily Mail.

“Estou deixando meu marido. Ele recebeu o reforço hoje. Ele se foi. Não quero nada com ele. Eu honestamente acredito, de verdade, que ele vai morrer”, disse a mulher no terceiro dia dos protestos.

A capital Wellington ficou parcialmente paralisada pelo protesto antivacina, que bloqueou estradas ao redor do parlamento neozelandês. Os manifestantes criticam as políticas sanitárias contra a pandemia realizadas pela primeira-ministra Jacina Ardern — acusada de ter feito um “pacto com o demônio”. A Nova Zelândia registrou 53 mortes por vírus entre a população de cinco milhões de pessoas.

Em discursos recorrentes, Ardern disse que os princípios orientadores de seu governo durante a pandemia foram proteger vidas e meios de subsistência. E fez isso com forte resposta à saúde, o que ajudou a amortecer o golpe na economia.

O país, onde mais de 76% da população está totalmente vacinada contra a Covid, impôs imunização para algumas profissões, como policiais, médicos e soldados. Um sistema de passe também está em vigor, impedindo a entrada em alguns locais públicos para aqueles que recusaram vacinar.

Atualmente, os passes de vacina são necessários para entrar em restaurantes, eventos esportivos e reuniões religiosas – embora não sejam necessários para transporte público, supermercados, escolas ou para pacientes que visitam farmácias e unidades de saúde.