O governador João Azevêdo realizou, nesta sexta-feira (25), a entrega simbólica dos primeiros pagamentos dos benefícios do Programa ‘Paraíba que Acolhe’, voltado para ações de proteção social e concessão de auxílio financeiro no valor de R$ 500,00 mensais para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda que ficaram órfãos devido à morte dos pais ou responsáveis legais em decorrência da Covid-19.
A solenidade ocorreu na Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), em João Pessoa, onde o gestor também assinou o termo de cooperação com a Prefeitura da Capital para a implantação do programa e acompanhou as obras de construção da primeira oficina ortopédica da Paraíba.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou que o programa Paraíba que Acolhe representa mais uma política de inclusão social efetivada no estado.
“A Covid deixou um triste legado da orfandade e a nossa gestão, que se preocupa com a população, se sente na responsabilidade de cuidar das pessoas com respeito e humanidade. Quando instituímos o programa Paraíba que Acolhe, criado dentro do Consórcio Nordeste para vários estados, foi porque precisávamos apresentar um projeto que pudesse auxiliar mais de 740 pequenos paraibanos e paraibanas do nosso estado para que eles possam desenvolver seus projetos de vida”, frisou.
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O secretário de estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), Tibério Limeira, destacou o pioneirismo da Paraíba no início do pagamento do auxílio.
“Nós vivenciamos uma tragédia com a pandemia, que provocou um número maior de crianças órfãs e um programa como esse visa atender as pessoas que sofreram um impacto social e emocional porque o poder público está fazendo o acolhimento juntamente com o apoio psicológico, além do pagamento de R$ 500,00 que vai ajudar no sustento de crianças e adolescentes, dando a estrutura de cuidados e uma retaguarda financeira aos responsáveis”, comentou.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, evidenciou a atuação do Governo da Paraíba para amenizar a dor de famílias que tiveram perdas em decorrência da pandemia. “Essa é uma ação que comprova que o governador faz uma gestão voltada para as questões sociais de uma forma muito franca, aberta e afirmativa e esse evento tem esse objetivo de olhar para os mais vulneráveis e que sofreram com a Covid-19”, falou.
“O governo mostra a capacidade de identificar os problemas e trazer soluções. A gestão teve a capacidade de se colocar no lugar destas crianças e eu agradeço em nome de todos aqueles que precisam e está de parabéns por este programa”, afirmou o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena.
Valmira Santana, que ficou com a responsabilidade da criação de quatro sobrinhos após o falecimento de sua irmã em decorrência da Covid-19, agradeceu a atenção do Governo do Estado.
“Eu sou solteira e não tinha filhos, mas apesar de todo o sofrimento, hoje eu tenho quatro filhos e esse programa chegou na hora certa porque vai ajudar na educação deles e somos gratos pelo que estão fazendo por nós e por outras famílias nesse período tão difícil que enfrentamos”, disse.
Os deputados estaduais Raniery Paulino, Anísio Maia, Jutay Meneses e João Gonçalves e o vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra, estiveram presentes ao evento.
Paraíba que Acolhe
O programa é resultado de uma ação da Câmara Temática da Assistência Social do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), que estabeleceu o programa ‘Nordeste Acolhe’ em todos os estados da região. Além do auxílio financeiro, as crianças e adolescentes terão acompanhamento do rendimento escolar e serão inseridas nas redes socioassistencial e de saúde do estado.
O acesso ao benefício ocorre por meio do cadastro social realizado pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que também estão responsáveis pelo acompanhamento das famílias ou rede social que acolheu as crianças e adolescentes órfãos em virtude da pandemia da Covid-19.
O benefício será pago até a maioridade civil crianças e adolescentes órfãos da Covid-19, assegurando o direito à garantia da vida, saúde, educação, lazer e acesso à alimentação. Somente na Paraíba, mais de 740 pessoas estão órfãs de pai e mãe e têm direito ao auxílio.
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