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Empresário que mora nos EUA oferece prêmio de US$ 1 milhão por Putin: “Vivo ou morto”

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Homem mais rico da Rússia na década de 1990, magnata promete pagar US$ 1 milhão pela captura de Vladimir Putin. O empresário já foi preso por desviar milhões do Russian Exchange Bank e hoje vive nos Estados Unidos como asilado político

Vladimir Putin

O empresário russo Alex Konanykhin ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem conseguir capturar Vladimir Putin. A oferta foi feita em suas redes sociais e, no LinkedIn, veio acompanhada de uma imagem do rosto do presidente da Rússia com a frase “Procurado: vivo ou morto, por assassinato em massa”.

“Eu prometo pagar US$ 1.000.000 para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, escreveu.

E adicionou: “Putin não é o presidente da Rússia, pois chegou ao poder como resultado de uma operação especial que explodiu prédios, depois violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes”.

O comentário sobre Putin ter “explodido prédios” tem origem em uma teoria conspiratória de que o FSB, serviço de inteligência russo que substituiu a antiga KGB e teve o mandatário como presidente entre 1989 e 1999, foi responsável pela explosão de quatro prédios, que deixou 300 vítimas.

Em 1992, Konanykhin chegou a ser a pessoa mais rica da Rússia, e, em 1996, foi preso nos Estados Unidos por desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank. Na época, ele alegou que foi coagido a cometer o crime por funcionários do banco.

Konanykhin era aliado político do ex-presidente Boris Yeltsin (considerado um fantoche dos EUA) e acompanhou o então mandatário russo em uma viagem a Washington D.C para visitar George H. W. Bush.

GUERRA NA UCRÂNIA E CORREDOR HUMANITÁRIO

As delegações da Rússia e Ucrânia encerraram na tarde desta quinta-feira (03/03) a segunda rodada de negociações sobre o conflito iniciado no último dia 24 de fevereiro e concordaram em criar corredores humanitários para entrega de medicamentos e alimentos.

De acordo com Mikhailo Podoliak, assessor do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “houve entendimento” para a criação de corredores humanitários com um cessar-fogo temporário para a entrada de provisões e a retirada de civis.

Imagens divulgadas pelas autoridades mostram os negociadores, incluindo o ministro da Defesa de Kiev, Oleksiy Reznikov, apertando as mãos na mesa de reunião. Esta é a primeira vez que este momento é registrado.

“As posições da Rússia e da Ucrânia são claras. Chegou-se a um acordo sobre algumas das questões levantadas”, disse o principal negociador russo, Vladimir Medinsky, citado pela agência Tass.

Segundo o representante russo, foram “alcançados progressos significativos” durante a reunião que debateu questões humanitárias e militares e uma possível futura solução política ao conflito.

Os representantes dos dois países se reuniram em Gomel, em Belarus, em um encontro que durou quase três horas. De acordo com o conselheiro ucraniano, uma terceira rodada de negociações será feita nos próximos dias. As datas, porém, ainda não foram divulgadas.

Na última segunda-feira (28/02), a primeira reunião terminou sem um acordo após cinco horas de conversa. Segundo dados da ONU, o conflito na Ucrânia já gerou mais de 1 milhão de refugiados, sendo que a maior parte fugiu para a Polônia. Além disso, 249 civis foram mortos e 553 ficaram feridos na Ucrânia durante a primeira semana do conflito.

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