TV ucraniana transmite, em rede nacional, jornalista pedindo o assassinato em massa de crianças russas: "Vou citar Adolf Eichmann, que disse que, para destruir uma nação você tem que começar matando seus filhos. Se você matar os pais, seus filhos vão crescer e eventualmente vingá-los". Eichmann fazia parte da SS nazista e foi considerado um dos arquitetos do Holocausto
O jornalista da TV ucraniana Canal 24 (25 Kanal) Fakhrundin Sharafmal declarou, em rede nacional que defende a morte de crianças russas e citou líder o nazista Adolf Eichmann — um dos principais ideólogos do Holocausto e aliado próximo do ditador de extrema-direita Adolf Hitler.
“Já que estamos sendo tachados de ‘nazistas’ e ‘fascistas’ pela Rússia, eu poderia citar Adolf Eichmann, que disse que, para destruir uma nação você tem que começar matando seus filhos. Se você matar os pais, seus filhos vão crescer e eventualmente vingá-los, mas se você matar as crianças primeiro elas nunca vão crescer e a nação vai perecer”, afirmou.
Ele continuou: “Devemos vencer e, para isso, se eu tiver que massacrar famílias e crianças russas, estarei ansioso para fazer isso. Glória à nação ucraniana”, acrescentou.
“Os militares da Ucrânia não podem exterminar as crianças da Rússia porque é proibido pelas leis da guerra e por vários tratados internacionais incluindo a convenção de Genebra. No entanto, não sou membro do exército ucraniano e, quando tiver a chance de tirar vidas russas, não hesitarei em fazê-lo”, continuou o jornalista.
A declaração aconteceu no último sábado (12), mas não ganhou destaque na imprensa ocidental, que tem feito uma cobertura abertamente pró-Ucrânia. O Ministério de Relações Exteriores da Rússia, por sua vez, rechaçou o vídeo:
“É lamentável que isso tenha sido transmitido em uma emissora de TV aberta ucraniana, em horário nobre. Adolf Eichmann, da SS Nazista, foi condenado por mandar milhares de pessoas para campos de concentração. E continuam dizendo que não existe nazismo na Ucrânia”.
Segundo o portal indiano ‘OP India’, o jornalista foi ao ar novamente após a repercussão do vídeo e pediu desculpas. Ele alegou estar irritado com a morte de seu amigo Pavel Sbitov, comandante do 503º Batalhão de Fuzileiros Navais da Ucrânia – morto recentemente por militares russos.
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