“Existe um Brutus, na Rússia? Uma versão mais bem-sucedida de Claus von Stauffenberg?”. Aliado de Trump, senador republicano dos EUA diz que única forma de acabar guerra é matando Putin
O veterano senador republicado Lindsey Graham, eleito pela Carolina do Norte (EUA), falou à Fox News, nesta quinta-feira (3), que a única forma de acabar com a guerra é com a morte de Vladmir Putin, presidente da Rússia.
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Em entrevista exibida na televisão ele pediu que “alguém na Rússia” assassine o presidente Putin após a invasão da Ucrânia.
“Como isto acaba? Alguém na Rússia deve levantar… e acabar com este cara”, afirmou o senador ao canal conservador.
Depois ele repetiu a mensagem em uma série de tuítes, ao afirmar que “as únicas pessoas que podem consertar isso são o povo russo”.
“Existe um Brutus na Rússia?”, questionou, em referência a um dos conspiradores do assassinado do imperador romano Júlio César.
O senador republicano também questionou se existe um “versão mais bem-sucedida do coronel Claus von Stauffenberg” no exército russo, em referência ao oficial alemão que tentou matar Adolf Hitler em 1944, mas falhou.
“ Você estaria prestando um grande serviço ao seu país – e ao mundo.”, acrescentou.
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O senador que está no Congresso há quase 20 anos, apresentou durante a quinta-feira uma resolução que condena do presidente russo e de seus comandantes militares por cometer “crimes de guerra” e “crimes contra a humanidade”.
Rússia reage
O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, condenou o comentário do senador americano Lindsey Graham, que pediu na televisão que “alguém na Rússia” assassine o presidente Putin.
Antonov classificou, nesta sexta-feira (4), a fala do senador republicano como “absurda” e “criminal”. O diplomata ainda pediu que o governo norte-americano se pronuncie e repudie o comentário de Graham.
Negociações
A invasão russa à Ucrânia chega ao seu nono dia. Até o momento, os países concordaram em uma rodada de negociações em formar corredores humanitários para facilitar a saída de civis do país. Por outro lado, uma negociação de ‘cessar-fogo’ durante a saída de civis ainda será discutida.
O presidente russo, Vladimir Putin, não reconhece as ofensivas ao território ucraniano como uma invasão ou guerra e ele acusa os ucranianos de “amedrontarem a população” com uma propaganda nacionalista.
Ele acusou novamente os nacionalistas ucranianos de usar civis como escudo e disse que a Rússia oferece construir corredores humanitários para o leste.
Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a “única maneira de parar a guerra”, enquanto as negociações estão em andamento, é que ele fale diretamente com o presidente russo Vladimir Putin.
Com CartaCapital e Yahoo
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