Eleições 2014

Aécio nunca superou a derrota em 2014: “Passo em frente ao Planalto e penso como chegamos perto”

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Um dos principais responsáveis pelo caos que se instalou no Brasil, deputado Aécio Neves diz que ainda lamenta por não ter ganhado de Dilma em 2014. “Eu saio do Congresso todo dia à noitinha e às vezes passo ali em frente à rampa do Palácio do Planalto e eu falo: 'chegamos tão perto’”. Nas palavras do tucano, se tivesse ganho, ele teria feito o “maior governo da história”

Aécio Neves

Em entrevista na última quarta-feira (8) ao jornal O Tempo, de Minas Gerais, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) admitiu que ainda sente a derrota para Dilma Rousseff (PT) na eleição presidencial de 2014.

“Eu saio do Congresso todo dia à noitinha e às vezes eu passo ali em frente à rampa do Palácio do Planalto e eu falo: ‘chegamos tão perto’”, afirmou.

De acordo com o parlamentar, que contestou o resultado do pleito à época, ele teria feito o ‘maior governo da história’. “Eu fiz o que eu podia fazer e eu lamento, claro, pessoalmente, mas eu lamento muito pelo país. Nós iríamos ter feito o maior governo da história deste país”.

Na conversa, Aécio disse ainda que “Presidência é destino” e que não pensa, no momento, em disputar o cargo novamente. O deputado, no entanto, não descarta sair para o Senado na eleição deste ano. Pesquisa DataTempo coloca o tucano na liderança com 24,8% das intenções de voto em Minas Gerais.

“A minha prioridade hoje é ajudar a colocar Minas Gerais novamente no centro das decisões nacionais. Quando falta Minas, isso faz muito mal ao Brasil”, afirmou.

Incitação golpista

Aécio Neves é apontado como um dos principais responsáveis pelo clima de instabilidade que arruinou o Brasil e levou Bolsonaro ao poder. Apenas dois dias depois da eleição presidencial de 2014, o tucano e o PSDB ingressaram na Justiça Eleitoral para questionar o pleito.

VEJA TAMBÉM: A molecagem de Aécio Neves que custou caro ao Brasil

A atitude gerou insegurança e motivou manifestações populares convocadas pela imprensa e por grupos de direita que se seguiram durante todo o segundo mandato de Dilma. Ela caiu menos de dois anos após ser reeleita.

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