Cúpula do G7 ignora Brasil e convida Argentina para encontro. Brasil vive cenário de isolamento internacional com Bolsonaro no poder
O país estará fora da próxima reunião do G7, clube dos sete países mais ricos do mundo, que será realizada em Schloss Elmau, na Alemanha, entre os dias 26 e 28 deste mês. A Argentina foi o único país da América Latina convidado pelo chanceler Olaf Scholz e teve o chamado aprovado pelo Bundestag, o parlamento alemão. África do Sul, Índia, Indonésia e Senegal foram os outros convidados pelos anfitriões.
O G7 – grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – oficializou nesta quarta-feira, 1º, um convite à Argentina para compor o quadro de países que irão se reunir no final do mês de junho na Baviera, estado situado no sudeste da Alemanha.
Olaf Scholz, chanceler alemão, confirmou o convite ao presidente argentino Alberto Fernandez. Recentemente, o comandante da Casa Rosada se reuniu com Scholz, em Berlim, e com o presidente da França, Emmanuel Macron. Além do país único sulamericano, África do Sul, Índia, Indonésia e Senegal irão sentar junto aos países do G7 para debater a política global.
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Sem um critério oficial de escolha para que um país seja convidado para integrar a reunião dos industrializados, o Brasil não recebeu convite para ir ao encontro.
Com o isolamento total do Brasil no cenário mundial e suas políticas radicais e conflituosas adotadas a partir da chegada de Jair Bolsonaro ao poder, cada vez mais as autoridades de Brasília vêm sendo deixadas de fora de qualquer encontro multilateral. Desta vez, caberá ao presidente Alberto Fernández representar a região na confraria dos países ricos.
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