Imagem: Pixabay
Na última década, as moedas digitais viveram um verdadeiro boom, entremeado de algumas crises, como a atual. Mas, por serem uma novidade orgânica, fazem parte de uma evolução natural do sistema financeiro
Ao longo da última década, milhões de pessoas passaram a investir em criptomoedas. Após o sucesso do Bitcoin, diversas novas moedas digitais foram surgindo e, pouco a pouco, os investidores perderam o receio de explorar o segmento. Hoje em dia, o mercado já está consolidado e conta com grandes corretoras. Para os iniciantes, é importante saber que a Binance é confiável, assim como tantas outras exchanges de moedas digitais.
O sucesso das criptomoedas também se faz sentir no Brasil. O país já está entre os cinco que mais investem no segmento, atrás apenas de Índia, Estados Unidos, Rússia e Nigéria. Aproximadamente 10 milhões de brasileiros possuem moedas digitais – um número superior aos cerca de 4 milhões que investem na B3.
E o mercado ainda tem muito a crescer. A atual crise das criptomoedas também tem feito bastante gente começar a explorar o segmento. Afinal, toda crise abre uma janela de oportunidade. Então, com os preços lá embaixo, os investidores querem comprar ativos para lucrar quando eles voltarem a se valorizar.
No entanto, é sempre importante ter em mente que o mercado financeiro envolve riscos e é preciso conhecer bem o segmento antes de investir seu dinheiro. A atual crise também tem gerado muita desconfiança no setor, e algumas corretoras suspenderam saques e transferências de criptomoedas. A mais recente foi a Hoo.com, uma empresa com sede em Hong Kong.
A instabilidade do mercado tem gerado ótimos debates entre especialistas, e uma parcela considerável defende a regulamentação do segmento como uma forma de criar mais segurança jurídica. Por outro lado, há aqueles que entendem que a crise não é tão ruim, afinal, as criptomoedas teriam dois “polos extremos”, com valorizações muito altas e quedas não menos significativas. Assim, o atual momento estaria dentro da normalidade e não seria nada para amedrontar investidores de longo prazo.
Boom das moedas digitais
Desde o sucesso do Bitcoin, as moedas digitais passaram a invadir e conquistar o mercado financeiro. Elas surgiram de maneira orgânica, e o segmento foi se estabilizando e funcionando de forma descentralizada. Este, aliás, tem sido um grande chamariz do segmento: o fato de funcionar livre de interferências de governos e instituições bancárias.
Isso, todavia, ainda gera bastante insegurança em uma parcela considerável das pessoas, que acabam optando por investimentos mais tradicionais. A B3, inclusive, anunciou recentemente que irá lançar, no segundo semestre deste ano, contratos futuros de Bitcoin. A ideia é justamente aproximar investidores das criptomoedas em um ambiente regulado.
Na última década, as moedas digitais viveram um verdadeiro boom, entremeado de algumas crises, como a atual. Mas, por serem uma novidade orgânica, fazem parte de uma evolução natural do sistema financeiro. E é essencial que todos aqueles que queiram entender o mercado do futuro acompanhem o desenvolvimento das criptomoedas.
Para os iniciantes, há, hoje em dia, uma grande variedade de conteúdos à disposição para entender o segmento. De todo modo, é importante separar o joio do trigo a fim de não cair em enrascadas. Acima de tudo, é preciso seguir a máxima de só investir naquilo que se entende. Portanto, o conhecimento é o primeiro passo para uma jornada de sucesso.
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