Bomba caseira com fezes é lançada contra plateia em ato de Lula no Rio na noite de hoje. O esquema de segurança instalado no local não conseguiu impedir o ataque. Artefato provocou forte estrondo, mau cheiro e espalhou excremento. Em pouco mais de uma semana, esse é o quarto ataque sofrido pela caravana do ex-presidente
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) lançaram uma bomba caseira com fezes contra o público que acompanha o ato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de hoje na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Os autores do ataque fugiram do local e não foram presos.
O forte esquema de segurança instalado na praça não conseguiu impedir o ataque, que ocorreu antes de Lula subir ao palco. O artefato, feito com uma garrafa PET, provocou forte estrondo e espalhou excremento e mau cheiro no local.
O local onde a bomba caiu foi isolado e o material rapidamente coletado por bombeiros civis. As atividades no palanque, que já haviam sido iniciadas, foram paralisadas por pouco mais de 20 minutos até a chegada de Lula.
A bomba caseira foi lançada por cima das grades de proteção próximo ao lado esquerdo do palco montado na Cinelândia, tradicional ponto de atos políticos da capital fluminense.
Segurança de Lula
Com a escalada de ataques de opositores a eventos da pré-campanha, o grupo do ex-presidente tem se preocupado cada vez mais com protocolos de segurança ao passo que Lula, no sentido oposto, quer intensificar o contato com a multidão.
Em pouco mais de uma semana, houve ao menos três situações que incomodaram e assustaram a caravana do ex-presidente em cidades diferentes.
Em 16 de junho, em Uberlândia (MG), homens usaram um drone e jogaram veneno, fezes e urina em apoiadores antes do encontro de Lula com o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo.
Em Maceió, no dia seguinte (17), o deputado estadual Cabo Bebeto (PL-AL) vazou informações estratégicas sobre a estadia do ex-presidente na cidade.
No dia 21 de junho, ao menos dois homens invadiram o evento de lançamento das diretrizes do plano de governo e ofenderam Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa.
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