Polícia Federal entra na segurança de Lula e diz que ex-presidente é "alvo de máximo risco"
Polícia Federal classificou situação de Lula como de "risco máximo". Delegado que fez segurança de Dilma em 2010 será responsável pela equipe que irá proteger Lula
A PF (Polícia Federal) já está fazendo a segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha eleitoral. O acordo sobre a entrada de agentes do órgão no esquema de proteção ao petista foi fechado na última sexta (22), um dia depois da homologação dele como candidato pelo PT à Presidência da República. Segundo a coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, os policiais passaram a atuar no mesmo dia.
Além dos agentes, há também integrantes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), já que como ex-presidente, Lula tem direito à proteção do órgão.
A campanha do petista e a PF escolheram em consenso três delegados da corporação — Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira — que serão responsáveis pela segurança, que pode reunir dezenas de policiais (o número é sigiloso). Rodrigues, que será o coordenador da equipe, fez a segurança da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010.
Ainda de acordo com a coluna do jornal, a PF assinou um protocolo com a campanha de Lula, e explicou que a situação do petista foi classificada no nível de risco máximo.
Isso significa que o ex-presidente terá que ser acompanhado todos os dias por uma segurança reforçada em atividades rotineiras e em todos os eventos que for.
O ranking de risco da PF leva consideração, entre outros aspectos, o quanto o candidato é conhecido pelas pessoas e se já sofreu ou não ameaças. Lula tem sido alvo constante de ataques.
Além do ex-presidente, outros candidatos também vão receber o reforço da PF em suas seguranças. O presidente Jair Bolsonaro (PL), por estar no cargo, tem um esquema diferente, que é coordenado pelo GSI.
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