Redação Pragmatismo
Saúde 10/Ago/2022 às 09:00 COMENTÁRIOS
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Cinco horas de exercício por semana aumenta a expectativa de vida, revela estudo

Publicado em 10 Ago, 2022 às 09h00

Quem faz cinco horas de exercício por semana vive mais, aponta estudo publicado na revista Circulation. Pesquisadores perceberam uma redução de 28% a 38% do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares entre pessoas que praticavam de duas a quatro vezes a mais do que o recomendado para atividades moderadas e de 27% a 33% entre os que praticavam de duas a três vezes do que o que recomendado para atividades vigorosas

Cinco horas exercício semana aumenta expectativa vida estudo
Imagem: Vitranc | Getty

Thays Martins, Correio Braziliense

Um estudo, publicado na revista Circulation, da American Heart Association, mostrou que as pessoas que costumam se exercitar duas a quatro vezes a mais do que a quantidade recomendada por semana têm um risco muito menor de morrer.

Os pesquisadores perceberam uma redução de 28% a 38% do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares entre pessoas que praticavam de duas a quatro vezes a mais do que o recomendado para atividades moderadas e de 27% a 33% entre os que praticavam de duas a três vezes do que o que recomendado para atividades vigorosas.

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A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos é que adultos devem praticar pelo menos entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada ou 75 a 150 minutos de atividade física intensa por semana. Isso dá um minimo de duas horas e meia por semana de atividade moderada.

A atividade moderada é caminhada, exercício de baixa intensidade, levantamento de peso e calistenia. Já a intensa são atividades como jogging, corrida, natação, ciclismo e outros exercícios aeróbicos. De acordo o Ministério da Saúde, no Brasil 44,8% da população não realiza o mínimo de atividade física recomendado pela OMS.

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A pesquisa acompanhou 100 mil pessoas ao longo de 30 anos. Os participantes eram 63% do sexo feminino e mais de 96% eram adultos brancos. Eles tinham uma idade média de 66 anos e um índice de massa corporal (IMC) médio de 26 kg/m2 durante o período de acompanhamento.

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