Imagem: Reprodução | Carlayle André | Globo
Mulher recebeu anestesia geral para passar por procedimento cirúrgico, foi encaminhada para uma sala de recuperação e depois para o quarto. Ela e o marido perceberam vestígios de esperma próximo às partes íntimas. O casal percebeu o mesmo material no short da vítima, que estava furado. Polícia diz que investiga o caso
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a denúncia de abuso sexual feita por uma mulher de 38 anos, que disse ter sido violentada no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, onde realizou uma cirurgia na noite da última segunda-feira (8).
De acordo com informações do g1, a vítima relatou à Polícia Militar que encontrou supostos vestígios do crime quando acordou da sedação, incluindo resquícios de esperma.
A mulher recebeu anestesia geral para passar por um procedimento cirúrgico, foi encaminhada para uma sala de recuperação e, em seguida, para o quarto.
Ela sentiu vontade de urinar e, depois disso, ela e o marido notou vestígios de um material semelhante a esperma próximo às partes íntimas. O casal percebeu o mesmo material no short da vítima, que também estava furado.
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A vítima imediatamente chamou a PM, que esteve no local e entrevistou médicos e funcionários do hospital. Todos eles garantiram que a mulher não ficou sozinha em nenhum momento.
A própria vítima disse que, na sala de cirurgia, antes de ser sedada, estava ao lado do anestesista de um auxiliar cirurgião e de um outro homem, que não soube identificar.
Acusação contra o hospital
O casal acusa o Hospital Mater Dei de não recolher amostras do material suspeito e não disponibilizar um ginecologista para examinar se a vítima havia sofrido lesões relacionadas ao suposto abuso.
Em nota, a instituição afirmou que está acompanhando o caso e aguardando os resultados da perícia.
Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil, que colheu os materiais resultantes da suposto violência.
Perícia conclui que não houve estupro
A perícia da Polícia Civil concluiu que a denúncia de abuso sexual contra o Hospital Mater Dei é infundada, segundo comunicado da rede de saúde. Segundo a corporação, as investigações ainda não foram concluídas devido à complexidade do caso.
Em pronunciamento enviado à imprensa nesta quinta-feira (11), a Rede Mater Dei de Saúde afirma que as perícias do Instituto Médico Legal (IML) concluíram que não havia resíduos de esperma ou indícios de violência física na paciente. Assim, ela não teria sido abusada nas dependências do hospital.
“Todos os possíveis indícios de abuso sexual foram avaliados e negativados. A paciente não apresentava sinais de violência física e não foram identificados indícios espermáticos (de sêmen) nem de PSA (Antígeno Prostático Específico) no líquido viscoso presente no corpo da paciente”, diz o comunicado (leia abaixo na íntegra).
↗ Apresentador diz que mulheres só são assediadas porque “dão liberdade”
Confira a íntegra do registro abaixo:
Com Yahoo e BHAZ
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