ELEIÇÕES 2022

Ricardo Salles atropela motociclista e foge do local sem prestar socorro

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Ricardo Salles arrancou com o veículo em alta velocidade e bateu em motociclista ao deixar universidade. Em menos de 10 dias, esse é o terceiro episódio agressivo protagonizado pelo ex-ministro de Bolsonaro

Vídeos publicados nas redes mostram o ex-ministro do Meio Ambiente e candidato à Câmara dos Deputados, Ricardo Salles, atropelando um motoboy. Nos vídeos, Salles, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), foge e não presta socorro à vítima.

O caso ocorreu nesta quinta-feira (1º) em uma faculdade privada em São Paulo. De acordo com os vídeos, é possível ver Salles dirigindo um veículo vermelho e passando de forma brusca por um grupo de manifestantes.

Quando Salles acelera o veículo para sair do prédio e fazer a curva, seu carro atinge o motoboy, que até o momento não foi identificado. Não se sabe se o motociclista sofreu algum ferimento. No momento que o carro do ex-ministro passa por ele, a moto cai ao chão.

Esta é a segunda polemica que Ricardo Salles se envolve em menos de uma semana. No debate com os presidenciáveis, o ex-ministro provocou uma banderna e acabou discutindo com o deputado André Janones (Avante-MG). Foi preciso a intervenção de assessores e seguranças para afastar os dois, que estavam aos gritos de “miliciano” e “corrupto”.

No dia 20 de agosto, Ricardo Salles e o candidato a deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) bateram boca em Franca, no interior de São Paulo. Cortez chamou Salles de “uma vergonha para o país”, e o ex-ministro retrucou: “Vocês são uns ladrões, bunda mole, bando de vagabundos, ladrões, idiotas e cretinos. Vai se catar”.

Candidato a deputado federal pelo PL, mesmo partido de Bolsonaro, Salles declarou ao TSE (Tribunal Regional Eleitoral) um patrimônio total de R$ 3,97 milhões. O valor é 65% menor do que o declarado nas eleições de 2018, levando em consideração o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de julho.

A queda na declaração do patrimônio de Salles aparece um ano após a notícia de que o ex-ministro é alvo de uma apuração do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) sobre suspeitas de enriquecimento ilícito na década passada.

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