Apoiador de Jair Bolsonaro tenta votar duas vezes em Lisboa, Portugal, e urna é impugnada. Eleitores tiveram de votar com cédulas: 59 votos foram cancelados e o homem responderá por crime eleitoral. Foi feito um boletim de ocorrência junto à Polícia Federal
Um homem que vestia uma camisa amarela de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) responderá por crime eleitoral após tentativa de fraude durante a votação em Lisboa, Portugal.
O bolsonarista tentou votar duas vezes e a urna eletrônica que sofreu a tentativa de fraude teve de ser impugnada. Ao todo, 59 votos serão anulados e os outros eleitores que estão no local terão de depositar seus votos em uma urna de lona com cédulas de papel. O episódio aconteceu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
O eleitor de Bolsonaro já havia votado e furou a fila para registrar novamente o voto, dizem testemunhas e mesários. Foi feito um boletim de ocorrência junto à Polícia Federal, mas o homem não foi preso pela polícia portuguesa porque o crime eleitoral aconteceu no exterior.
Um grupo de eleitores mais exaltados que estavam na fila na hora em que o homem tentou fraudar a urna quis colocar a votação sob suspeita. Mas, consultado, o Cartório Eleitoral ao qual o Consulado-geral de Lisboa está vinculado, autorizou a continuidade do processo, mas com cédulas.
Depois desse caso, a atenção dos mesários aumentou, de forma a evitar a repetição dessas tentativas de crimes. A segurança foi reforçada nas seções em Portugal.
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Logo na abertura das votações, duas urnas eletrônicas falharam e foram substituídas por urnas de lonas, com votos impressos. Segundo o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Wladimir Valler Filho, as falhas nessas duas urnas foram comunicadas imediatamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que autorizou a substituição dos equipamentos. No total, 58 urnas eletrônicas foram enviadas para Lisboa, onde estão registrados 45.273 eleitores brasileiros.
informações do Correio Braziliense