Bolsonaro prepara fuga do Brasil caso perca a eleição, relata jornalista
Bolsonaro acredita que será preso e pretende fugir do Brasil em caso de derrota na eleição. Duas fontes do Itamaraty disseram que o país escolhido é os Emirados Árabes e que a escolha pelo local teria dois motivos: o país não ter tratado de extradição com o Brasil e a proximidade do clã Bolsonaro com o emir de Dubai
Beatriz Castro, DCM
Jair Bolsonaro (PL) estaria preparando um plano de fuga em caso de derrota nas eleições deste ano. Segundo o jornalista, escritor e professor Felipe Pena, pós-doutor em Literatura pela Sorbonne, o presidente “acredita que será preso quando acabar o mandato e por isso prepara uma fuga do país há mais de um ano”.
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Pena afirma que duas fontes do Itamaraty disseram que o país escolhido é os Emirados Árabes e que a escolha pelo local teria dois motivos: o país não ter tratado de extradição com o Brasil e a proximidade do clã Bolsonaro com o emir de Dubai, o xeque Mohammed bin Rashid al-Maktoum.
A relação com o líder árabe foi construída com a ajuda de um ex-lutador brasileiro que mora em Nova York, o qual não teve o nome revelado. De acordo com o jornalista, “o lutador prestou serviços à família do emir e goza de grande prestígio no país. Tem, inclusive, propriedades que seriam usadas pelo clã Bolsonaro”.
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Leia na íntegra:
O presidente acredita que será preso quando acabar o mandato. Por isso, prepara uma fuga do país há mais de um ano. Segundo duas fontes do Itamaraty ligadas ao mundo árabe, o país escolhido foi os Emirados Árabes.
A escolha tem dois motivos básicos. O primeiro é que os Emirados não têm tratado de extradição com o Brasil. O segundo motivo é a proximidade do clã Bolsonaro com o emir de Dubai. Essa proximidade foi construída com a ajuda de um ex-lutador brasileiro que mora em NY.
O lutador prestou serviços à família do emir e goza de grande prestígio no país. Tem, inclusive, propriedades que seriam usadas pelo clã Bolsonaro.
Segundo as fontes do Itamaraty, as visitas dos Bolsonaros ao país árabe tiveram o objetivo de viabilizar a “Operação Fujimori”.
A operação, inclusive, tem esse nome porque imita o que o ex-presidente peruano fez dias antes de perder o mandato. Fujimori fugiu para o Japão no avião presidencial e pediu asilo. Bolsonaro faria o mesmo e ainda levaria um grupo com ele.
Ainda segundo as mesmas fontes, os detalhes da Operação Fujimori foram concluídos na viagem de Bolsonaro aos Emirados Árabes em novembro de 2021. Dois meses antes, em setembro, Bolsonaro esteve em NY com o ex-lutador que fez a mediação com a família do Emir.
O assunto voltou a ser discutido agora por causa da proximidade das eleições e pela percepção de que a derrota é inevitável. As fontes do Itamaraty já informaram a autoridades judiciárias o que ouviram sobre esse plano. Por motivos óbvios, o caso segue em sigilo.
4. A escolha tem dois motivos básicos.
5. O primeiro é que os Emirados não têm tratado de extradição com o Brasil.
6. O segundo motivo é a proximidade do clã Bolsonaro com o emir de Dubai.
7. Essa proximidade foi construída com a ajuda de um ex-lutador brasileiro que mora em NY.— Felipe Pena (@felipepena) September 29, 2022
Tome vergonha na cara, pare de brincar de sheik e vá trabalhar, Bananinha. Entendo que você queira passear enquanto ainda está em liberdade, mas quem está pagando essa conta não é seu papai não, é o povo brasileiro.
— Marcelo Freixo 40 (@MarceloFreixo) October 18, 2021
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