Nova pesquisa Atlas para a Presidência da República revela que Lula voltou a oscilar para cima e Bolsonaro variou para baixo. Distância entre os dois subiu 1,2 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Instituto foi um dos que mais se aproximou do resultado no primeiro turno
A nova pesquisa Atlas Intel para a Presidência da República divulgada nesta segunda-feira (24) jogou um balde de água fria na campanha de Jair Bolsonaro (PL). O atual mandatário caiu em relação ao levantamento anterior, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu.
Lula agora tem 53% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro soma 47%. Para os votos válidos, são desconsiderados brancos, nulos e as pessoas que dizem que não sabem. É desta forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a contagem oficial da eleição.
Para a pesquisa, foram ouvidas 4.500 pessoas entre os dias 18 e 22 de outubro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-06415/2022.
Em uma pergunta estimulada, com os nomes apresentados em formato de lista aos entrevistados, Lula aparece com 52,0%, e Bolsonaro tem 46,2%. Brancos, nulos e indecisos somam apenas 1,8%.
VOTOS VÁLIDOS
LULA — 53% (tinha 52,4% na pesquisa anterior)
BOLSONARO — 47% (tinha 47,6% na anterior)
VOTOS TOTAIS
LULA — 52,0% (tinha 51,1% na pesquisa anterior)
BOLSONARO — 46,2% (tinha 46,5% na anterior)
A vantagem de Lula aumentou de 4,6 para 5,8 pontos percentuais em votos totais e de 4,8 para 6 pontos percentuais em votos válidos.
Recortes
A pesquisa Atlas perguntou quais são os maiores problemas do Brasil hoje em dia. Confira o que responderam os eleitores:
21,5% — Pobreza e desigualdade social
17,8% — Corrupção
12,8% — Criminalidade
11,9% — Acesso à saúde
9,7% — Inflação/Preços em alta
PRIMEIRO TURNO
A pesquisa Atlas/Intel foi uma das que mais se aproximou o resultado da eleição no primeiro turno, junto com a pesquisa CNT/MDA. Na outra ponta, as que mais erraram foram a Brasmarket e a Ipespe.
SAIBA MAIS: A pesquisa que mais acertou o resultado do primeiro turno