Além de desejar a morte de nordestinos, influenciadora bolsonarista também ameaçou assassinar o ministro Alexandre de Moraes. Yasmim Senna trabalhava para a marca LORE
A influencer bolsonarista Yasmin Senna usou as redes sociais para atacar a população do Nordeste após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PL) na eleição presidencial.
A mulher disse que o povo é ‘ingrato’ e fez um pedido a Bolsonaro. “Se eu fosse ele [Bolsonaro], eu buscava a água inteira e deixava eles [nordestinos] sem água. Tomara que eles morram de fome”, disse.
Em seguida, ela pede um golpe militar e ataca o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes. “Vem aqui me buscar que eu ‘tô’ doida pra enfiar a faca em você e rodar”, solta.
Demitida
Yasmin trabalhava para a marca LORE e foi demitida após suas declarações. Por meio de uma nota de esclarecimento publicada no Instagram, a empresa disse que “o respeito às leis e à Constituição da República, o amor e a empatia são inegociáveis”.
“A LORE, após tomar conhecimento dos fatos que envolvem uma de suas colaboradoras, com perplexidade e indignação, vem a público reiterar o seu total repúdio a qualquer tipo de fala antidemocrática, discriminatória e xenofóbica, não condizentes com seus valores nestes 11 anos de empresa”, diz o comunicado.
A empresa também reforçou que não abre espaço para discursos de ódio, xenofóbico, racistas ou de qualquer outro tipo de preconceito que “desrespeite as Leis e ao povo brasileiro”.