Direita

Homem fardado usa a Bíblia para dizer que vai “matar todos” os apoiadores de Lula

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Homem fardado que se apresenta como pastor e militar usa passagens bíblicas para ameaçar eleitores de Lula: "Vou matar todos"

Homem se apresenta como pastor e militar ameaça esquerdistas

Uma manifestação golpista realizada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Recife teve novas ameaças a membros e apoiadores de partidos de esquerda na última quarta-feira (16).

Um homem fardado, que se apresentou como pastor e militar, defendeu ataques a membros e apoiadores do PT e do PSOL e prometeu, ele próprio, “matar todos”. O discurso foi registrado em vídeo.

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“Nós temos que entender que esse povo de PT, de PSOL, que vier para rua é filho do demônio. Eu sou um pastor, sou capelão, sou capitão, sou armamentista. Vou pegar na arma e vou matar todos eles”, disse o bolsonarista.

O suposto militar e religioso utiliza uma passagem da bíblia para justificar a fala criminosa. Não se sabe, porém, a identidade do homem e nem se ele tem, de fato, qualquer ligação com a igreja ou o exército.

Golpistas têm contas bloqueadas

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de contas ligadas a 43 pessoas e empresas supostamente ligadas a atos golpistas que questionam o resultado das eleições.

Moraes determinou ainda que a Polícia Federal (PF) tome o depoimento de todos os alvos em até dez dias.

De acordo com Alexandre, os bloqueios têm o objetivo de travar a utilização de recursos para financiar atos ilícitos e antidemocráticos.

Sob sigilo, a decisão foi tomada no dia 12, logo após mais de 100 caminhões chegaram a Brasília com o objetivo de reforçar protestos na capital federal, especialmente em frente ao Quartel General do Exército.

O ministro do STF aponta que há abuso no direito de reunião.

“Verifica-se o abuso reiterado do direito de reunião, direcionado, ilícita e criminosamente, para propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral para Presidente e vice-Presidente da República, cujo resultado foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 30/10/2022, com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção”, escreveu Moraes.

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