Já se passaram três anos (2019) desde que a FIFA anunciou uma mudança radical no planejamento para o Mundial de Clubes. Essas alterações tão profundas incluem um número ampliado de clubes participantes que passariam de sete equipes para 24 participantes.
Hoje temos os campeões continentais e o vencedor nacional do país-sede, ou seja, representantes da Conmebol (América do Sul), Concacaf (América Central, do Norte e Caribe), Uefa (Europa), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania).
Com esse novo formato, criado pela entidade máxima do futebol, que seria aplicado a partir de 2021, a competição se realizaria a cada quatro anos e com equipes de vários continentes, contando com os campeões atuais e abrangendo até mesmo os campeões dos últimos 4 anos.
Esse novo formato tem vários pontos positivos, o primeiro deles é que é um bom substituto para o pouco atrativo Mundial de Clubes atual. Se os sul-americanos valorizam a conquista mundial, o resto do mundo não parece dar tanta importância, preferindo mais as ligas europeias e a Champions League.
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Ideia adiada
Devido à pandemia a decisão foi adiada e ainda não sabemos exatamente quando será aplicada.
Segundo o presidente da FIFA, Gianni Infantino a ideia da competição é estimular o futebol de clubes no mundo inteiro e ser mais atrativa para os clubes europeus, que não dão tanta importância a esse torneio, dando um peso consideravelmente maior à Champions League, não só pelo prestígio que tem a competição como também pela premiação milionária distribuída.
Com o torneio ampliado a FIFA poderia aumentar o interesse dos clubes europeus, com uma premiação muito superior à ofertada hoje, e também aumentar a competitividade entre os participantes, já que nas últimas 14 edições do Mundial de Clubes tivemos 13 vitórias de clubes europeus.
As equipes sul-americanas conquistaram o título do Mundial – adicionando à conta a Copa Intercontinental – por 15 vezes, sendo que apenas quatro clubes foram tricampeões: o São Paulo, o Peñarol e o Nacional do Uruguai e o Boca Juniors da Argentina.
Além do tricolor paulista outros clubes brasileiros foram campeões, o Santos (2), Corinthians (2), Grêmio (1), Internacional (1) e Flamengo (1).
O planejado em 2019 pela entidade máxima do futebol seria de que a Europa participaria com oito clubes, sendo os últimos quatro campeões da Champions League e os quatro da Europa League. A América do Sul com os dois últimos campeões da Conmebol Libertadores e os dois últimos campeões da Copa Sul-Americana e duas vagas para os finalistas da futura Supercopa Sul-Americana a ser criada.
A Concacaf, que inclui em seus quadros os clubes da América do Norte e América Central teriam três vagas, o mesmo para a África e Ásia. A Oceania somente poderia participar após disputar a vaga restante com o clube do país-sede.
Esse novo Mundial de Clubes em um formato ampliado foi prontamente rechaçado pelas equipes europeias. Logo após sua divulgação em 2019, a Associação dos Clubes Europeus (European Clubs Association) ameaçou um boicote ao torneio. Eles alegaram que tem seu calendário montado até 2024 com várias competições a serem disputados e já ajustadíssimo.
A FIFA, diante da repercussão sobre as mudanças, resolveu voltar atrás temporariamente e realizará as edições dos Mundiais de Clubes de 2022 – que contará com o Flamengo – e 2023 no formato antigo, com 7 clubes participantes.
Ou seja, o novo Mundial de Clubes fica adiado, mas mesmo em 2024 será muito difícil a FIFA encontrar espaço no calendário para sua realização, além de enfrentar uma verdadeira guerra dos clubes que são contra essa ideia.
Essa não será a única batalha a ser enfrentada pelo presidente da maior entidade do futebol, já que outra guerra está prestes a acontecer com a novidade criada pela entidade: a realização da Copa do Mundo de Futebol a cada dois anos, além das polêmicas com a copa do Catar. Ou seja, a organização está comprando brigas para ampliar seu poder e sua visão de que competições importam. Clubes e federações locais não vão aceitar isso tranquilamente.
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