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Primo de Carlos Bolsonaro, Léo Índio é alvo de operação da Polícia Federal

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Léo Índio, que já foi apontado como affair de Carlos Bolsonaro, é alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria. Polícia Federal cumpre mandados em Brasília e no Rio contra participantes dos atos golpistas. Mesmo já tendo ocupado cargos no Senado e no PL, onde recebia altos salários, Léo Índio alegou hipossuficiência e pediu gratuidade de Justiça no processo

Carlos Bolsonaro e Léo Índio

Leonardo Rodrigues de Jesus, primo de Carlos Bolsonaro e sobrinho do ex-presidente, foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (27). A Operação Lesão Pátria, da Polícia Federal, investiga a participação de Léo Índio na tentativa de golpe de estado em Brasília no dia 8 de janeiro.

Léo Índio se tornou alvo de uma notícia-crime após publicar imagens de si próprio na rampa do Congresso Nacional durante os atos antidemocráticos. Ele é investigado por crimes como golpe de Estado, incitação e apologia ao crime, injúria, abolição violenta do Estado democrático de direito, associação criminosa e dano qualificado.

O Coletivo Direito Popular, que protocolou a ação no Supremo Tribunal Federal (STF), pede a prisão preventiva do sobrinho de Bolsonaro, alegando que ele pode tentar fugir, além do bloqueio das contas bancárias dele e a suspensão dos perfis nas redes sociais.

Nesta sexta, a PF cumpre 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão expedidos pelo STF. Até o fim da manhã, pelo menos cinco extremistas já haviam sido presos.

Léo Índio pede gratuidade

Mesmo já tendo ocupado cargos de confiança no Senado e no PL, onde recebia salários altíssimos, Léo Índio alegou ser vendedor e pediu gratuidade de Justiça no processo.

Segundo informações da Agência Estado, ele anexou uma declaração de hipossuficiência, em que alega não estar em condições de arcar com os custos de um processo judicial.

“Não tenho condições de arcar com as despesas decorrentes do presente processo e honorários advocatícios sucumbenciais, sem prejuízo do meu próprio sustento e da minha família, necessitando, assim, da gratuidade de justiça a qual há de abranger a todos os atos do processo”, declarou o primo de três dos cinco filhos de Jair Bolsonaro.

Léo Índio tira foto de si mesmo durante os atos golpistas de 8 de janeiro

Carlos Bolsonaro e Léo Índio

Carlos Bolsonaro já demonstrou irritação publicamente após algumas pessoas insinuarem que ele teria um relacionamento homoafetivo com o primo. Em 2019, o filho ‘zero dois’ do ex-presidente desabafou:

“Não moro com meu primo. A mídia lixo mente! A internet pode zoar, graças a Deus não estamos num governo de esquerda. Lamentavelmente jornais e portais surfam na onda e fazem inveja ao TV Fama”, disse, à época.

Carlos Bolsonaro referia-se a uma nota publicada pelo portal de direita O Antagonista. O texto dizia apenas que o vereador dividia apartamento com o primo. Não foi a primeira vez que especulações sobre a orientação sexual de Carlos o deixaram nervoso. Relembre:

Carlos Bolsonaro se irrita como insinuações de que é homossexual