Redação Pragmatismo
Direita 20/Jan/2023 às 22:26 COMENTÁRIOS
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Ruiva do Capitão Contar: golpista é presa pela Polícia Federal no MS

Publicado em 20 Jan, 2023 às 22h26

Golpista Soraia Bacciotti foi presa hoje pela Polícia Federal por participação nos ataques em 8 de janeiro. Ela coleciona fotos ao lado da família Bolsonaro e ficou conhecida como "Ruiva do Contar", após colocar suas redes sociais à serviço do candidato derrotado para o governo do MS no ano passado

ruiva do contar
Ruiva do Contar

Intérprete de libras do deputado estadual Capitão Contar (PRTB), Soraya Bacciotti foi alvo da operação “Lesa Pátria”, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20/1) para investigar financiadores e participantes de atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Soraya trabalhou na campanha do parlamentar para o governo de Mato Grosso do Sul, acampou em frente ao Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS), e chegou a agredir uma repórter do SBT.

No ano passado, as redes sociais de Soraia serviram de palanque para o capitão Contar, candidato derrotado para o governo de Mato Grosso do Sul, e ela ficou conhecida como “Ruiva do Contar”.

No Mato Grosso do Sul, a Justiça expediu dois mandados, um de prisão e um de busca e apreensão. A operação cumpre outras ordens em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal.

Nas redes sociais, Soraia já publicou foto com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Imagens e vídeos também mostram que a intérprete marcou presença em manifestações a favor do ex-presidente, da Operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff (PT).

O discurso contra as urnas eletrônicas também recebeu destaque nas postagens da intérprete de Libras. Ao longo de seu mandato, Bolsonaro criticou e mentiu sobre a credibilidade das urnas.

Em 7 de setembro do ano passado, a bolsonarista participou de atos pró-Bolsonaro em Brasília e gravou vídeos documentando a viagem. “Vamos lá lutar pela nossa liberdade, por Deus, pátria, família e liberdade”, diz em um dos trechos. O lema é usado por Bolsonaro e tem origem fascista.

No ônibus, pessoas usavam camisetas verde e amarelo com a imagem do Brasil e a palavra “Agro” —referência ao agronegócio, que reúne apoiadores de Bolsonaro e financiadores identificados de atos golpistas.

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