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Briga em voo da Gol: passageira se irritou ao ver menino com deficiência no lugar dela

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Vídeos que mostram pancadaria entre passageiras dentro de voo da gol viralizaram nas redes sociais. Funcionário da companhia aérea que apartou briga diz que passageira 'não teve empatia' com mãe que deixou filho no assento errado

Uma briga entre duas famílias causou confusão generalizada em um voo da Gol entre Salvador e São Paulo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o confronto dentro da aeronave, com comissários tentando apartar.

A briga teria começado por causa de um assento. Uma mãe teria pedido para trocar para a janela por estar com uma criança com necessidades especiais, mas a solicitação foi negada pelo outro passageiro.

A irmã da criança teria entendido a recusa na troca do assento como um ato de grosseria e questionou, dando início à confusão. O voo ainda não havia saído e, no final, foram desembarcadas 15 pessoas.

Nas imagens, é possível ver que os comissários tentam separar as pessoas e pedir calma, mas não são atendidos. Também é possível ver uma mulher sendo retirada por trás por um homem, enquanto outra pessoa grita “larga a minha filha”.

À agência Aeroin, a Gol informou que “a cena do vídeo que circula nas redes sociais aconteceu antes da decolagem do voo G3 1659 desta quinta-feira (2), entre Salvador (SSA) e Congonhas (CGH), em São Paulo. As pessoas envolvidas que protagonizaram a cena de agressão foram desembarcadas e não seguiram viagem”.

“A companhia lamenta todo ato de violência e reforça que as ações realizadas pela equipe de tripulantes foram tomadas com foco na segurança, valor número 1 da Gol.”

Comissário revela detalhes

Em entrevista ao portal g1, um comissário da Gol confirmou que a briga começou após uma mulher colocar o filho para sentar na poltrona de outra pessoa.

Segundo o funcionário, “toda essa confusão começou por conta de uma passageira que não teve empatia com outra passageira que tem um filho com deficiência. O menino estava sentado na poltrona dela, na fox [assento da janela]. Eu já estava fazendo o fechamento das portas quando vi as duas se estapeando, na fileira 20”, afirmou o funcionário.

Na fala do funcionário, ele não explica por que a mulher deixou o filho no assento errado — se por engano ou propositalmente –, nem a idade dele ou que tipo de deficiência possui.

“Fui correndo [após ver a briga]. No que eu cheguei, já me enfiei entre as duas [passageiras que brigavam], só que o que acontece: uma família tinha cinco pessoas e a outra, 10. As duas famílias começaram a se estapear, se xingar”, afirma o funcionário da empresa.

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