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Presa em Brasília nos atos golpistas, professora volta às aulas de tornozeleira eletrônica

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Professora bolsonarista volta a dar aulas em creche usando tornozeleira eletrônica. Eliane Oelke foi presa por participar da tentativa de golpe de estado em Brasília em 8 de janeiro e já demonstrou que não se arrepende dos seus atos

Eliane Oelke

A professora bolsonarista que estava presa por participar dos ataques terroristas em Brasília no dia 8 de janeiro voltou a dar aulas nesta segunda-feira (6) na creche Centro Municipal de Educação Infantil Alvorada (CMEI), na cidade de Sinop (MT). Eliane Oelke está dando expediente usando tornozeleira eletrônica.

A prefeitura, por meio de nota, declarou que não irá se manifestar sobre o fato de Eliane ter sido presa durante os atos terroristas, no qual as sedes dos Três Poderes foram depredadas e saqueadas. “Os episódios se deram durante as férias da profissional”, justificou a prefeitura.

O prefeito Roberto Dorner (PP) é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como 76,95% da população local, que optou pelo candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial de 2022.

De acordo com o Estatuto Social da escola, que tem 300 alunos, a Diretoria poderia determinar a perda da qualidade de associada da professora, uma vez que ela se enquadra na hipótese prevista para tal penalidade: “em casos que fique comprovada a ocorrência da violação das normas como desvio dos bons costumes e conduta duvidosa, mediante a prática de atos ilícitos ou imorais”.

Eliane Oelke já havia ganhado as manchetes na semana passada, quando foi liberada do presídio da Colmeia, no Distrito Federal. A professora desembarcou no aeroporto de Mato Grosso sem demonstrar nenhum arrependimento pelos atos golpistas e exibindo a tornozeleira eletrônica como um troféu.

RELEMBRE: Bolsonarista é liberada da Colmeia e exibe tornozeleira eletrônica como troféu