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Mulheres impediram que aluno matasse mais pessoas em ataque em SP

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Adolescente de 13 anos responsável pelo atentado chamou um colega de "macaco" na semana passada. A primeira vítima foi a professora que apartou a briga. Outras 5 pessoas ficaram feridas. Assassino foi imobilizado por mulheres, que impediram que a tragédia fosse muito maior

Uma professora morreu e outras cinco pessoas foram feridas após um ataque a facadas dentro de uma escola estadual na cidade de São Paulo na manhã de hoje. O responsável pelo ataque é um adolescente de 13 anos, que estuda na instituição de ensino.

O caso foi registrado por volta das 7h20 na E.E. Thomazia Montoro, no bairro da Vila Sônia, zona oeste. No celular do adolescente, foram encontradas informações de ataques em outras escolas no país, o que indica que o crime foi planejado. Colegas afirmam que o aluno tinha participado de uma briga na semana passada com outros estudantes.

A professora Elisabeth Tenreiro, 71, socorrida em estado grave, morreu, segundo a Secretaria Estadual de Educação. Elisabeth teria apartado uma briga entre o assassino e outro colega na semana passada. Testemunhas afirmam que o adolescente tinha pensamentos radicais, preconceituosos e era influenciado por figuras do submundo da extrema direita.

O aluno estava matando outra professora quando duas mulheres apareceram para ajudar. “Foi um ato heroico de uma professora de educação física, professora Cíntia. Ela que imobilizou o agressor, que fez com que a arma branca fosse retirada dele. Se não fosse essa ação heroica da professora, certamente a tragédia teria sido muito maior”, disse Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo.

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Além da professora que morreu, outras três docentes e dois alunos se feriram e foram encaminhados a hospitais, sem risco de morte. Duas professoras foram identificadas como Rita de Cássia Reis e Ana Célia Rosa. A terceira foi identificada somente como “Jane”.

A Escola Estadual Thomazia Montoro não funcionará amanhã. A informação foi dada secretário estadual de educação Renato Feder. O estado vai decretar luto de três dias pela morte da professora Elizabeth Tenreiro.

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