Advogado filmado agredindo esposa com filho no colo no Paraná está foragido
Advogado de Curitiba (PR) flagrado xingando e agredindo fisicamente a esposa com filho no colo está foragido. O homem também quebrou os móveis da casa e fez ameaças
O vídeo de uma câmera de segurança mostra um advogado de Curitiba agredindo e xingando a esposa, que segurava o bebê do casal no colo. Segundo a denúncia feita pela mulher, a violência praticada por Romulo Clacino de Souza ocorreu dentro da residência do casal.
Em um boletim de ocorrência, a mulher conta que Romulo chegou a ameaçá-la dizendo que ela deveria procurar um advogado, “porque eu vou brigar com você”. As agressões, de acordo com o que é descrito no BO, teriam começado em novembro de 2022, meses antes da denúncia. Romulo teria a agredido fisicamente segurando-a pelos pulsos. Além disso, a vítima foi xingada várias vezes.
“Recebemos várias representações e já foi instaurado o inquérito, inclusive foi comunicado à Justiça sobre essa instauração e estão em curso esses inquéritos”, relata Vanessa Alice, delegada da Delegacia da Mulher.
Romulo Clacino de Souza está foragido da Justiça desde a última sexta-feira (21), segundo a Polícia Civil. O agressor descumpriu uma medida protetiva da Justiça e tentou invadir o condomínio onde mora a ex-mulher.
“Ele me agrediu com meu próprio braço e bateu o meu braço no meu filho. Quando atingiu o corpo do meu filho, naquela circunstância, eu não admiti. Aquilo foi horrível para mim”, afirmou.
Conforme a delegada Vanessa Alice, o comportamento do advogado nos vídeos mostra uma tentativa de intimidação. “Ele tenta inibi-la. Ele coloca a sua força física quando vai de encontro a ela, quando grita, quando bate em móveis, quando quebra os móveis… ele está tentando intimidá-la diante da força dele”, explica.
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“[A violência contra mulher] começa nos crimes chamados de menor potencial ofensivo, mas são aqueles que atingem a mulher moralmente, fazem com que a mulher tema o agressor. Ai vai para as lesões mais graves e pode chegar ao feminicídio devido ao ciclo crescente na violência doméstica”, reforçou.