Adolescente filma o próprio estupro e denuncia empresário de 75 anos na Amazônia
Adolescente grava próprio estupro e as imagens ajudam a desvendar esquema de exploração sexual de menores comandado por empresário alemão na Amazônia. A menina era violentada desde os 6 anos de idade
Uma adolescente de 15 anos gravou o próprio estupro e as imagens ajudaram a desvendar um esquema de exploração sexual no Amazonas, que seria comandado pelo alemão Wolfgang Brog, de 75 anos. As informações foram exibidas neste domingo pelo Fantástico.
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A menina era vítima de abusos sexuais desde os 6 anos, revelou a reportagem da TV Globo. “Eu tinha 6 anos quando ele começou a passar a mão em mim e me abusar. Ele passava a mão em mim quando eu estava dormindo. Ficava com medo”, disse a vítima, que era obrigada a usar correntes e algemas.
A adolescente morava com a mãe, que foi presa na última quinta-feira (18). Segundo a Polícia Civil do AM, a mãe, a tia e Wolfgang agiam juntos na exploração da menor.
A polícia iniciou as investigações e descobriu o esquema de prostituição de crianças e adolescentes, após receber o vídeo da jovem em março deste ano. Os abusos aconteciam na pousada Cheiro de Mato, em Manaus.
A reportagem do Fantástico mostrou que Wolfgang usava os rios para transportar as vítimas até a pousada, que fica no meio da floresta. No local, elas eram oferecidas aos hóspedes. “Ele tinha uma embarcação privada, só para esse transporte”, declarou a delegada Joyce Coelho.
A polícia teve acesso a uma conversa no celular da mãe, que pediu dinheiro a Wolfgang para poder fugir. Em resposta, ele a culpa pelo vazamento do vídeo. “Esse vídeo nunca vai desaparecer. Esse vídeo vai me acompanhar o resto da minha vida. E por tua culpa. Porque tu espalhou pra todo mundo”, falou.
Wolfgang Brog é considerado foragido. Ele viajou para a Alemanha no início de abril. Ao Fantástico, se defendeu das acusações de abusos de menores e disse que são ‘construídas’. “Não tem nenhuma prova sobre isso, tá? Eu nem sei de quem eles estão falando, que mulheres são essas”.
Sobre retornar ao Brasil, o alemão falou: “É claro que eu quero voltar para o Brasil, mas nessa situação, no momento, é muito difícil”.
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