Homem era morador de rua, tinha histórico de doença mental e ficou conhecido por seu trabalho como cover de Michael Jackson. Crime foi cometido na frente de várias testemunhas. Caso repercutiu: "Imaginem o contrário, um homem negro sufocando publicamente um branco até a morte. O mundo desabaria!"
Um homem negro de 30 anos foi assassinado na frente de várias pessoas em um vagão do metrô de Nova York. Jordan Neely era sem-teto, tinha histórico de doença mental e foi estrangulado por um ex-fuzileiro naval até a morte.
Outras duas pessoas seguraram Jordan Neely pelos braços e colaboraram com o assassinato. Os agressores justificaram que a vítima estaria “gritando com passageiros”.
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Imagens fortes do crime mostram o ex-fuzileiro, que tem 24 anos, deitado por baixo de Neely. Um segundo homem imobilizou seus braços e um terceiro o segurava pelo ombro. Neely perdeu a consciência durante o ataque. Pouco depois, ele foi declarado morto em um hospital de Manhattan por asfixia.
O ex-fuzileiro naval foi encaminhado sob custódia e posteriormente liberado sem acusações, por incrível que pareça. Um grupo de manifestantes se reuniu, nesta quarta-feira (3), em frente à delegacia para pedir a prisão dos responsáveis.
O crime repercutiu em Nova York. “Imaginem um fuzileiro naval negro estrangulando um homem branco até a morte e a polícia liberando ele após o assassinato”, comentou um usuário. “Descanse em paz Jordan Neely. Você provavelmente trouxe muito mais alegria para esse mundo do que os três idiotas que o assassinaram”, disse outro.
Andre Zachery, pai de Neely, afirmou que não via o filho havia quatro anos. A mãe morreu violentamente. Christie Neely foi estrangulada até a morte em Nova Jersey, em 2007. Jordan Neely, então com 14 anos, testemunhou contra o namorado da mãe, autor do assassinato.