Uma das vítimas era comandante do sargento que o fuzilou. É o segundo atentado promovido por policial no Brasil contra colegas de profissão em menos de 24 horas
O sargento Claudio Henrique Frare Gouveia entrou armado na 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar de Salto (SP) por volta das 9h desta segunda-feira (15) e se trancou em uma sala. Segundo registros da corporação, ele teria dito que iria fazer um treinamento.
Em seguida, ele fuzilou o capitão Josias Justi da Conceição Júnior e o sargento Roberto Aparecido da Silva. As vítimas foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.
A PM informou que o caso está sendo acompanhado pela corregedoria da instituição e que ainda não sabe a motivação do ataque. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que está apurando o crime.
“É com extremo pesar que a Polícia Militar informa que (…) dois policiais militares foram atingidos por disparos de arma de fogo efetuados por um sargento da instituição por razões ainda a serem esclarecidas. Infelizmente, as vítimas entraram em óbito”, disse a PM.
Um dos dois policiais militares mortos é o comandante da companhia da PM onde ocorreu o duplo assassinato. Formado em engenharia civil, o capitão Josias Justi era casado e deixa dois filhos, de 3 e 4 anos.
Esse é o segundo caso do tipo em um intervalo de menos de 24 horas no Brasil. Na madrugada de domingo (14), um policial civil foi preso por matar quatro colegas em uma delegacia em Camocim (CE), a 353 km da capital Fortaleza.
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