Alunos de medicina da Unisa ficam pelados e se masturbam durante jogo de vôlei feminino em campeonato universitário. Ministério das Mulheres e UNE cobram responsabilização dos envolvidos
Alunos do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) ficaram pelados e simularam uma masturbação durante um jogo de vôlei feminino de um campeonato universitário.
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Nas redes sociais, os vídeos com as imagens deploráveis foram compartilhados. O caso ocorreu em abril, no torneio Calo 2023, em São Carlos (SP), mas só ganhou repercussão neste domingo (17) após um vídeo de repúdio ao ato viralizar.
Os alunos fazem parte do time de futsal da faculdade e estavam na plateia. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei jogava contra a Universidade São Camilo e encostam nas partes íntimas.
Após a repercussão, a União Nacional dos Estudantes divulgou nota pedindo a responsabilização dos estudantes envolvidos. O Ministério das Mulheres também se pronunciou sobre o caso nesta segunda (18).
“Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero. Atitudes como a dos alunos de Medicina, da Unisa, jamais podem ser normalizadas — elas devem ser combatidas com o rigor da lei. Em parceria com o @min_educacao, o Ministério das Mulheres reforça seu compromisso de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência.”
O influenciador Felipe Neto repostou o vídeo com as imagens cobrando resposta da Unisa. “Olá @UnisaOficial – o Brasil está esperando o posicionamento de vcs quanto aos alunos de medicina q se masturbaram publicamente nos jogos universitários, cometendo crimes. A faculdade não vai se pronunciar? Não vai fazer nada?”, questionou.
Outros internautas também protestaram. “Futuros médicos, estudantes da @unisa invadem a quadra durante um jogo feminino da Intermed, calças arriadas, expondo o pênis e simulando masturbação. Entendem porque não canso de falar aqui sobre a grave crise ética da profissão médica?”, escreveu uma jovem nas redes sociais.
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