Equipe de 20 médicos acompanha cirurgia do presidente Lula: "Complexa, mas segura"
Partes dos ossos da coxa e da bacia de Lula serão retirados e substituídos por peças artificiais de metal e porcelana. Operação é considerada de grande porte, quando o procedimento está associado a perda sanguínea maior
A cirurgia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza hoje é considerada “complexa, mas segura”, avaliam médicos. Uma equipe de 20 profissionais da saúde do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, embarcou ontem para Brasília, com a função de inspecionar e preparar o ambiente cirúrgico.
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O time é formado por cirurgiões, anestesistas, instrumentadores, enfermeiros, auxiliares cirúrgicos. Parte deles participará da operação, parte irá acompanhar o pós-operatório do presidente na UTI e no quarto.
A cirurgia à qual Lula vai se submeter é chamada de artroplastia do quadril, que é a substituição da cabeça do fêmur (com diâmetro por volta de 5 cm) por uma prótese. A operação é considerada de grande porte, ou seja, quando o procedimento está associado a perda sanguínea maior. O objetivo é retomar a articulação no quadril do presidente, desgastada por uma artrose.
A cirurgia é com anestesia geral e está prevista para durar de 2 horas e meia a 3 horas. Lula deverá sair do hospital em cadeiras de rodas e deverá usar andador ao longo de cerca de 4 a 6 semanas.
Aos quase 78 anos, a recuperação de Lula deverá ser um pouco mais longa. O presidente brinca que já irá trabalhar na semana que vem, mas é provável que passe os próximos dois a três meses andando com auxílio.
Normalmente, segundo os médicos, os pacientes já conseguem fazer caminhadas (Lula gosta de andar na esteira) após 45 dias, mas o futebol, que ele diz querer retomar, só depois de seis meses e com liberação.
Para este ano, só há mais uma viagem internacional prevista: a ida a Dubai no final de novembro, dois meses após a operação, para a COP28. Na volta, fará uma parada na Alemanha.
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