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Que vengan los hermanos!

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Com um intervalo de 2 semanas, brasileiros e argentinos se encontrarão novamente no Maracanã para medir forças, na bola, no próximo dia 21, terça-feira às 21:30 horas; desta vez representados por suas respectivas seleções

Técnico Fernando Diniz. (Foto: Reprodução/Internet)

Lucio Massafferri Salles*, Pragmatismo Político

Com um intervalo de 2 semanas, brasileiros e argentinos se encontrarão novamente no Maracanã para medir forças, na bola, no próximo dia 21, terça-feira às 21:30 horas; desta vez representados por suas respectivas seleções. Lembrando que, no último dia 4 de novembro, o Fluminense, de Fernando Diniz – atual treinador da seleção brasileira –, venceu o argentino Boca Juniors em uma final épica de Copa Libertadores da América/2023.
A seleção argentina vem de uma derrota por 2 x 0, em casa, para a seleção uruguaia, jogo esse ocorrido no estádio do Boca Juniors, La Bombonera.
Por sua vez, a seleção brasileira vem de uma derrota para a seleção colombiana, por 2 x 1, em Quito, vivendo, por isso, hoje, certa pressão que, seguramente, não decorre só dos maus resultados obtidos ao longo do ano de 2023.

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A seleção brasileira está passando por um necessário processo de renovação, pensando principalmente nas futuras Copas de 2026 e 2030. Sob o comando de Fernando Diniz, a seleção do Brasil ainda não conseguiu se apresentar com a arte, criatividade e força que caracterizam o futebol que Diniz vem desenvolvendo em seu trabalho no Fluminense, desde abril de 2022.
É preciso de mais tempo para essa desenvoltura poder florescer na seleção brasileira?
Penso que sim. Muito embora boa parte dos torcedores e mesmo da imprensa brasileira pareçam ainda estar amarrados a um infindável ciclo de expectativas por resultados imediatos.
E, sobre esse aspecto, o Brasil é um protótipo do País da sofreguidão, do buraco na alma, da impaciência e intolerância com as pontuais frustrações tão comuns à praticamente todas as esferas da vida de qualquer pessoa, seja em que atividade for.

Fernando Diniz – Conmebol Libertadores

Se mensurada em números, a média de tempo que comumente os treinadores de futebol conseguem se manter na função é de poucos meses, aqui no Brasil. E, para além da pressão de torcedores, boa parte da imprensa alimenta essa insanidade, que virou hábito, articulando armadilhas do mercado liberal/business, do tipo: “venceu (bom/acertou/herói); perdeu (mau/errou/vilão)”.

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No terreno da bola, vale encarar a verdade de que algo não está funcionando, há tempos, no “País do futebol”. Já se passaram 21 anos desde que o Brasil conquistou a sua última Copa do Mundo.
Ao longo de décadas, no século passado, o Brasil pôs de pé a reputação de ser o lugar do mundo onde mais se sabe jogar futebol com arte, com beleza e encantamento; para além de ser um futebol vencedor.
Para o jogo desta próxima terça-feira, dia 21, a tricampeã mundial, Argentina, chega com o seu atual status de vencedora da Copa do Mundo de 2022. Enquanto que o pentacampeão mundial, Brasil, ainda busca se acertar e ajustar, sob o comando do inovador e ousado Fernando Diniz.
Este confronto entre argentinos e brasileiros tem tudo para ser um bom jogo de eliminatórias sul-americanas, visando a Copa de 2026.
E, como vimos, trata-se coincidentemente de uma segunda disputa que ocorrerá neste mês de novembro, no Maracanã, envolvendo ambos os países. Não devendo ser esquecido que, no âmbito da rivalidade futebolística entre Argentina e Brasil, a taça da Copa Libertadores da América de 2023 já encontrou seu dono. Fernando Diniz é quem o treina, diariamente.

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*Lucio Massafferri Salles é filósofo, psicólogo e jornalista (membro da Associação Brasileira de Imprensa). Doutor e mestre em filosofia pela UFRJ, especialista em psicanálise pela USU. Criador do Portal Fio do Tempo (YouTube).

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