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A Arábia Saudita sediará a Copa do Mundo FIFA de 2034, anunciou recentemente o presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Gianni Infantino, por meio de uma postagem nas redes sociais.
“As próximas duas edições da Copa do Mundo da FIFA serão sediadas na África (Marrocos) e na Europa (Portugal e Espanha) – com três partidas comemorativas disputadas na América do Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai) – em 2030 e na Ásia (Arábia Saudita) em 2034”, escreveu Infantino em seu Instagram.
Três países da América do Norte – Estados Unidos, México e Canadá – serão os anfitriões da Copa do Mundo 2026. A FIFA, entidade máxima do futebol mundial, tendo confirmado os anfitriões das futuras edições da Copa, abriu a janela para que os países manifestassem interesse em sediar o torneio.
O caminho da candidatura do país do Oriente Médio foi pavimentado após a desistência da Austrália de apresentar uma proposta para sediar o torneio de 2034. A Federação Australiana de Futebol emitiu um comunicado onde afirmava que “analisamos a possibilidade de apresentar uma candidatura para sediar a Copa do Mundo e, depois de levar em conta todos os fatores, chegamos à conclusão de não o fazer em 2034”.
Desta forma, a Federação Saudita de Futebol (Saff) ficou sozinha na corrida para receber o torneio intercontinental de seleções nacionais. No dia 9 de outubro, a entidade emitiu um comunicado anunciando a apresentação de uma carta de intenções e assinou uma declaração à Fifa para concorrer à sede da Copa do Mundo de 2034.
A Arábia Saudita vive um momento de grande investimento no futebol, inclusive com recursos do Governo dedicados ao Campeonato Saudita de Futebol, conhecido como Saudi Pro League, que nas últimas janelas de transferência contou com a contratação de atletas renomados internacionalmente, como o brasileiro Neymar Jr. (Al-Hilal), o português Cristiano Ronaldo (Al-Nassr) e o francês Benzema (Al-Ittihad).
Segunda vez que a Copa do Mundo será realizada no Oriente Médio, depois do Qatar 2022
Após a seleção da candidatura saudita, não será a primeira vez que a Copa do Mundo será realizada no Oriente Médio: em 2022, o torneio masculino da FIFA foi realizado no Qatar, com a seleção argentina sagrando-se campeã mundial.
Os dados de público registrados na última Copa do Mundo incentivaram ainda mais os sauditas a sediarem o torneio: o público acumulado na Copa da FIFA de 2022 atingiu 3,4 milhões de espectadores, o que fez com que, em média, em cada partida houvesse 53 mil torcedores nas arquibancadas.
A Arábia Saudita tomará a batuta de Espanha, Marrocos e Portugal, que, juntamente com Uruguai, Argentina e Paraguai, sediarão a Copa do Mundo em 2030.
Novas resoluções da FIFA
Para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá, antecessora da Copa do Mundo de 2030, a Fifa introduziu mudanças. O órgão presidido por Infantino estabeleceu que a competição de futebol de 2026 terá 48 equipes divididas em doze grupos, num torneio em que serão disputados um número recorde de 104 jogos.
De acordo com a política de rotação da FIFA, nenhuma confederação poderá sediar a Copa do Mundo nos próximos 12 anos, se ela sediar o torneio uma vez. Como resultado, África, Europa, América do Sul e América do Norte foram eliminadas da corrida, restando apenas a Oceania e a Ásia para concorrer.
Além disso, para encorajar as nações relativamente menos estabelecidas a expressarem a intenção de sediar, os critérios para lançar uma candidatura também foram flexibilizados pela FIFA.
Embora as nações que sediarão as edições de 2026 e 2030 exijam 14 estádios, com pelo menos sete estádios existentes (com capacidade para 40.000 pessoas ou mais), os critérios para 2034 foram flexibilizados para quatro estádios existentes.
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