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Datena e prefeito de São Paulo trocam farpas ao vivo na Band: “Sua mulher é melhor que você”

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Troca de farpas entre apresentador da Band e prefeito de SP repercutiu nas redes: "Essa fala do Ricardo Nunes sobre os sindicatos é uma chacota" e "O Datena tá comendo o c* do Ricardo Nunes" foram alguns dos comentários. Após anúncio de greve unificada, governador Tarcísio rejeitou liberação de catracas, disse que não irá negociar e que vai acionar a polícia e a Justiça

José Luiz Datena trocou farpas com Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, durante o Brasil Urgente desta segunda (27), na Band. O político afirmou que Joel Datena, filho do jornalista, é “mais legal” quando foi contatado para se manifestar sobre a greve dos funcionários do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que ocorrerá nesta terça (28).

O jornalista concedeu um espaço de seu programa para que o prefeito se pronunciasse sobre a greve na cidade de São Paulo. “Depois não fala que eu não dei oportunidade, por isso estou te dando oportunidade”, disse Datena. “O Joel é mais legal comigo do que você, mas não tem problema, não. Ele é mais legal que você”, provocou Nunes.

“Na sua opinião. Eu acho que seu filho é melhor que você. Eu acho que sua mulher é melhor que você”, rebateu o apresentador. “O Ricardinho [filho de Nunes] é”, respondeu o prefeito.

Internautas reagiram à troca de farpas entre Datena e Nunes. “Pau quebrando ao vivaço”, disse um usuário. “Climão”, escreveu outro. “Essa fala do Ricardo Nunes sobre os sindicatos é uma chacota”, criticou mais um. “O Datena tá comendo o c* do Ricardo Nunes”, publicou um perfil.

Os sindicatos dos servidores do Metrô, CPTM e Sabesp aprovaram na última semana uma greve unificada nesta terça. Os funcionários afirmam que a paralisação é um ato contra as privatizações e terceirizações em discussão pelo governo de Tarcísio de Freitas.

Greve unificada

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se opôs à proposta de liberação de catracas no dia da greve unificada na capital paulista, nesta terça-feira (28). E acionou a Justiça contra a paralisação dos trabalhadores da Sabesp, Metrô, CPTM, Fundação Casa e da educação. A proposta havia sido feita mais uma vez pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que defendia a substituição da greve pelas catracas livres para evitar transtornos à população.

O objetivo do sindicato era permitir que os passageiros viajassem gratuitamente. E, ao mesmo tempo, protestar contra o plano de privatização do transporte sobre trilhos. No entanto, a gestão estadual recusou a proposta, acusando de “irresponsáveis” as entidades que representam os servidores. À Justiça do Trabalho, o estado pediu que 100% dos funcionários trabalhem nos horários de pico. E que pelo menos 80% siga em seus postos no restante do dia.