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Desenvolvimento Brasileiro 09/Fev/2024 às 10:51 COMENTÁRIOS
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Brasil tem mais igrejas do que escolas e hospitais juntos; região norte lidera

Publicado em 09 Fev, 2024 às 10h51
Brasil tem mais igrejas que escolas hospitais juntos região norte lidera
Imagem: Fernando Frazão | ABr

Marcio Dolzan, Agência Estado

O Brasil tem mais templos ou outros tipos de estabelecimentos religiosos do que a soma de instituições de ensino e unidades de saúde. É o que mostra levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira, 2, com base em dados do Censo 2022.

De acordo com a análise dos números, o País possuía 579,8 mil estabelecimentos religiosos em 2022, enquanto havia 264,4 mil de ensino e 247,5 mil de saúde. No Amazonas e em Rondônia, a proporção de estabelecimentos religiosos é o dobro da soma dos de ensino e saúde.

No Amazonas e em Rondônia, a proporção de estabelecimentos religiosos é o dobro da soma dos de ensino e saúde.

Total de estabelecimentos

⬊ Saúde: 247.510;
⬊ Ensino: 264.445;
⬊ Religiosos: 579.798

São Paulo, Piauí e os três Estados da região Sul, por sua vez, são as únicas Unidades da Federação cuja soma entre os estabelecimentos de ensino e de saúde superam os religiosos.

O levantamento foi feito a partir das coordenadas geográficas das espécies de endereços do Censo 2022, e que agora integram o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) do IBGE.

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Segundo o instituto, o Brasil possuía 90,6 milhões de domicílios particulares e 104,5 mil de domicílios coletivos.

Havia ainda 4,05 milhões de estabelecimentos agropecuários e 11,7 milhões com outras finalidades – como lojas, por exemplo. Em alguns casos, o mesmo endereço apresentava duas finalidades, podendo abrigar uma moradia e um estabelecimento comercial.

Leia também: Me dá uma igreja aí

O Censo 2022 foi divulgado em junho do ano passado, e apontou que o País ultrapassou a marca de 203 milhões de habitantes. Apesar disso, o levantamento registrou o menor ritmo de crescimento de todo o período de análise, que data do fim do século 19.

Comparado à pesquisa anterior, de 2010, o Brasil teve taxa média de crescimento anual da população de 0,52% – a primeira abaixo de 1% e a menor registrada desde o primeiro levantamento feito no País, em 1872.

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