Imagens estarrecedoras mostram momento em que membro da ativa da Força Aérea dos EUA tira a própria vida em Washington sob a justificativa de que não queria continuar sendo cúmplice de um genocídio
Para protestar contra o genocídio que ocorre atualmente na Faixa de Gaza, um militar estadunidense ateou fogo no próprio corpo em frente à embaixada de Israel em Washington no último domingo (26).
Aaron Bushnell, de 25 anos, era membro da Força Aérea dos Estados Unidos e morreu em decorrência das queimaduras causadas pelas chamas. “Não vou continuar a ser cúmplice do genocídio. Estou prestes a cometer um extremo ato de protesto”, disse o agente antes de se incendiar. Ele também gritou: “Palestina livre”.
Depois da repercussão do caso, a Força Aérea dos EUA confirmou que Bushnell integrava a instituição. A embaixada de Israel na capital estadunidense disse que nenhum funcionário foi ferido.
De acordo com a ONU, mais de 29 mil pessoas morreram em Gaza até agora por conta dos bombardeios israelenses. A maioria das vítimas é formada por mulheres e crianças. Ainda segundo a ONU, os feridos passam de 68 mil e há um número incalculável de desaparecidos.
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