Invasão à embaixada e suas consequências

Na manhã deste sábado, dia seis de abril de 2024, acordei com uma notícia mais do que inesperada, isso porque nunca havia visto em uma embaixada ser invadida da forma que foi a do México dentro do território equatoriano.

Na noite de uma sexta, policiais armados entram na embaixada mexicana para retirar à força um ex-vice-presidente que estava ali por ter pedido asilo. Não estou aqui para realizar textos noticiosos, mas vale a pena entender o fato por ele só e como pode acabar nos impactando, sem dizer que um fato como esse infringe diversos acordos internacionais.

A ideia de embaixada é ter um espaço físico do país em outro, o que me parece, que faz com que um fato como esse, seja comparado a uma invasão territorial.

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O México decidiu romper todas as relações diplomáticas com o Equador, após o ocorrido, isso nos mostra uma rápida atitude do governo mexicano, ao que não pode ser tolerado pelos órgãos estatais e nem pelos internacionais, que já tomaram algumas atitudes, assim como a OEA – Organização dos Estados Americanos, que declarou que não pode tolerar uma atitude como essa dentro do continente.

Acredito que muito mais do que isso, essa atitude pode abalar as relações dos países regionais, que podem tomar algum tipo de atitude contra o governo equatoriano, separando-o da integração continental, o que pode ser um prato de “mão cheia”, para os poderes hegemônicos mundiais.

Por isso, por mais que haja repúdio dos povos latino-americanos e de seus respectivos países, mas o que não pode haver, é a desvinculação desses países e suas integrações, pois arcar com a falta de vínculos entre nós, pode ser a brecha que precisavam para romper com o poder regional que a passos lentos estamos logrando.