Dentro do Campus e da vida acadêmica, podemos perceber diversas novas lutas, uma delas, é a que se coloca contrária à decisão do diretor geral brasileiro da Hidroelétrica Itaipu de enviar ao presidente paraguaio Santiago Peña (Partido Colorado), um pedido de fazer da UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-americana, binacional, assim como é a Itaipu, (Brasileira e Paraguaia).
O partido do presidente paraguaio é o mesmo que apoiou a ditadura militar paraguaia de Stroessner, o que é um dos argumentos, ou melhor, o principal, ao se considerar está informação dentro dos posters da universidade. Mas a verdade é que é muito mais que isso.
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Quando falamos de UNILA, uma universidade que tem em seu nome o conceito de Integração Latino-americana, não deve ser nacional, binacional, trinacional, mas deve ser muito mais ampla do que isso, deve ser regional. Ou seja, latino-americana.
Me parece que ao ver algo assim, uma decisão de um presidente desses, seja para fazer com que a UNILA se torne o mesmo que ITAIPU, mas são ideias e instituições totalmente diferentes e que não há necessidade alguma de se seguirem em suas ações e decisões.
Por isso, se colocar contra essa decisão do diretor geral brasileiro de Itaipu, não é somente para que a UNILA não caia nas mãos dos políticos paraguaios que são resquício vivo de sua ditadura, é muito mais que isso, é fazer continuar vivendo a ideia dessa universidade como um polo regional e amplamente territorial.