Bolsonarista que defendia a "família" nas redes é flagrado com vasto material de pedofilia
Vigilante de 34 anos utilizava as redes para defender "cidadãos de bem" e reclamava que o Brasil é um país subdesenvolvido porque sua população não é tão "patriota" como a dos EUA. Ele foi flagrado assistindo pornografia infantil e confessou ter mais de 4 mil vídeos de crianças
Luan da Costa Simões, de 34 anos, foi preso na madrugada do último sábado (18) na cidade de Atílio Vivácqua, no Sul do Espírito Santo. O homem, que trabalha como vigilante, é acusado de pedofilia.
Após denúncias anônimas, a polícia flagrou o homem dentro de um carro com o celular no suporte móvel reproduzindo cenas de sexo explícito de crianças. Ao ser questionado sobre o conteúdo, ele admitiu aos policiais ter milhares de vídeos e fotos de crianças da faixa etária de 5 a 11 anos.
A Polícia Civil informou que o vigilante, conduzido à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, foi autuado em flagrante por posse de material pornográfico envolvendo crianças, e por prática de atos obscenos em locais públicos. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade.
No veículo, foi encontrada ainda uma falsa arma de fogo, usado, segundo Luan, como instrumento de trabalho na área de segurança.
Luan da Costa Simões é bastante ativo nas redes sociais. Em seu perfil, ele diz ser integrante do movimento “Direita Cachoeiro” — um grupo político de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O vigilante também alega ser defensor da família e dos “cidadãos de bem”. Uma das publicações compartilhadas por ele defende que o Brasil é um país subdesenvolvido porque sua população não é tão “patriota” como a dos EUA.