Os desastres que estão destruindo vidas e comovendo os gaúchos são agravados pelos desastres políticos representados pelos governos do Estado e de Porto Alegre.
Ah, mas não é hora de falar disso. É a hora, sim. Os desastres começam com as gestões medíocres e entreguistas do Estado e da cidade.
Falem com os bravos servidores da Defesa Civil sem verbas e sem equipamentos.
Falem com os servidores de hospitais filantrópicos. Com moradores de periferias de Porto Alegre que não sabem onde colocar o lixo das casas.
Mas os amigos das privatizações de Eduardo Leite e dos investimentos na orla de Sebastião Mello, com seus projetos de rodas gigantes megalomaníacas, estão bem e felizes.
O Rio Grande do Sul sem luz, sem água e sem perspectiva está entregue ao pior governo de todos os tempos.
Um governo com pose, com arrogância, com voz de locutor de baile de debutantes do PSDB, mas entreguista e medíocre.
O desastre começa aí. Com um governo aliado da extrema direita destruidora do meio ambiente, que finge ser de centro e fofo até na hora das tragédias.
Um governo que finge ter vergonha de ser bolsonarista, mas é na essência bolsonarista.
*Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. É autor do livro de crônicas Todos querem ser Mujica (Editora Diadorim).
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