Redação Pragmatismo
Notícias 28/Mai/2024 às 09:35 COMENTÁRIOS
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Menina com Síndrome de Down é agredida por professora no Paraná e mãe desabafa: "Imagem brutal"

Publicado em 28 Mai, 2024 às 09h35

Paraná: Pais de aluna com Síndrome de Down souberam do caso por denúncia anônima e disseram que a filha é não verbal, ou seja, não se comunica com a fala. A vítima também tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). "É uma imagem muito brutal. Quando você manda seu filho para a escola, imagina que ele vai estar seguro lá dentro. A gente tá em choque"

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Uma professora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Irati (PR) foi gravada puxando uma aluna com síndrome de down pelo cabelo. De acordo com os pais, a menina é não verbal, ou seja, não se comunica com a fala.

A câmera que registrou a ação contra a jovem de 19 anos é do circuito de segurança da instituição. A gravação é curta, mas é possível ver a aluna saindo correndo da sala de aula. Ela dá poucos passos e é contida pelo puxão de cabelo, aparentemente trançado.

Logo após a estudante cruzar a porta da sala de aula, a professora aparece. Quando o cabelo é tensionado, a professora chega a deslizar no chão, tamanha força exercida. A aluna é conduzida de volta para a sala de aula.

A médica Daniele Yoshitomi, mãe da jovem agredida, conta que a família ficou em choque ao ver as imagens. “É uma imagem muito brutal mesmo. Quando você manda seu filho para a escola, você, no mínimo, imagina que ele vai estar seguro lá dentro. Então a gente ainda está tentando absorver, a gente tá em choque com tudo isso que aconteceu”.

Além de ter síndrome de down, a vítima tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por isso, a família diz que ela não teve condições de pedir ajuda, nem de comunicar os pais sobre o que aconteceu. “Nosso sentimento, além de indignação, de tristeza, é de que se não tivesse tido uma denúncia anônima, nada teria acontecido”.

A Apae identificou a professora como Cleonice Aparecida Alessi Glinski e afirmou que a mesma foi afastada das atividades profissionais na instituição.

A defesa da professora divulgou não ter ciência de qualquer ato oficial contra a mulher e que se manifestará em momento oportuno. O caso é investigado pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR).

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