Avaliando o grupo da Argentina na Copa América de 2024

Quando a Argentina venceu a Copa do Mundo de 2022 no Catar, o encontro de Lionel Messi com o destino finalmente chegou. Depois de ter chegado tão perto de ganhar o cobiçado prêmio oito anos antes no Brasil, o maior jogador de futebol de todos os tempos finalmente tinha um prêmio digno de seu conjunto de habilidades mágicas.

Agora, o desafio é estender sua dinastia com a seleção argentina, que busca manter a Copa América.

Foi necessária uma defesa resistente para vencer o Brasil no Maracanã, mas a vitória garantiu que a Argentina conquistasse seu primeiro título desde 1993, quando Ángel Di María marcou um gol logo no início. Com muitos dos jogadores da equipe no auge de suas forças, a Seleção entra como uma das favoritas na Copa América deste ano, realizada nos Estados Unidos pela primeira vez na história da competição.

A árvore do torneio é favorável para a Argentina, já que o primeiro lugar no grupo significa que ela evitará adversários como Brasil e Colômbia até as últimas fases. No entanto, ainda há a tarefa de vencer os jogos iniciais para ficar em uma boa posição.

Com isso em mente, vamos dar uma olhada na fase de grupos da Copa América de 2024 da Argentina e avaliar onde a equipe de Lionel Scaloni pode terminar.

Canadá

Começamos com um dos anfitriões da Copa do Mundo de 2026, o Canadá. A nação norte-americana, que participa da Copa América pela primeira vez devido ao fato de a CONMEBOL e a CONCACAF co-organizarem o torneio, é a azarão do grupo. No entanto, eles ainda possuem alguns jogadores talentosos que ganharam prêmios na Europa.

Na verdade, os atuais campeões dominam as probabilidades iniciais de aposta Argentina x Canadámas com jogadores como Alphonso Davies – vencedor da Liga dos Campeões e ligado a uma transferência para o Real Madrid – e Jonathan David, do Lille, os canadenses podem causar alguns problemas a uma defesa argentina que vem sofrendo com lesões.

Chile

O desafio mais difícil da fase de grupos para a Argentina será vencer o Chile. Vencedores consecutivos em 2015 e 2016, os chilenos venceram duas vezes a Argentina nos pênaltis e negaram a Messi o primeiro troféu internacional.

No entanto, sua geração de ouro chegou e se foi, com Alexis Sánchez e Arturo Vidal no final de suas carreiras, dando início a uma nova era de jogadores que mostraram que ainda podem competir com as maiores equipes do mundo. Em março, a França foi derrotada por 3 a 2, com Marcelino Núñez sendo o homem perigoso que a Argentina precisará deter.

Embora La Selección deva ter muito poder de fogo desta vez, o Chile ainda pode causar danos com seu ritmo no contra-ataque – algo que Scaloni terá de estar ciente.

Peru

Um dos azarões do torneio, o Peru demonstrou solidez na defesa durante o último ano de jogos, sofrendo apenas três gols nas últimas seis partidas.

A Argentina os derrotou por 2 a 0 em outubro do ano passado, com Messi marcando os dois gols, mas o Peru ameaçou no segundo tempo, com Gianluca Lapadula desfrutando de uma ótima temporada individual pelo Cagliari, evitando o rebaixamento e marcando três gols em sete jogos no último torneio.

Jorge Fossati também tem anos de experiência em gerenciamento internacional, tendo trabalhado com o Uruguai e o Catar, além de vários clubes sul-americanos, incluindo o Peñarol e o River Plate Montevideo.

No geral, a Argentina tem boas chances de terminar a fase de grupos invicta, correspondendo às expectativas daqueles que aposta de futebol. Se a sorte do sorteio estiver a seu favor, eles continuarão sendo os favoritos para chegar à final em Nova Jersey, preparando-se para uma série de momentos que podem levar a um terceiro troféu internacional consecutivo.

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