Saúde

Abacate ajuda a reduzir gordura visceral em semanas, mostra pesquisa científica publicada no Journal of Nutrition

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Imagem: freepik Viva bem Um estudo publicado em 2021 no periódico Journal of Nutrition revelou que o consumo diário de abacate pode ajudar a reduzir a gordura abdominal em poucas semanas. A pesquisa envolveu 105 voluntários com sobrepeso ou obesidade, divididos em dois grupos. Um grupo recebeu uma refeição diária contendo abacate, enquanto o outro […]

Imagem: freepik

Viva bem

Um estudo publicado em 2021 no periódico Journal of Nutrition revelou que o consumo diário de abacate pode ajudar a reduzir a gordura abdominal em poucas semanas.

A pesquisa envolveu 105 voluntários com sobrepeso ou obesidade, divididos em dois grupos. Um grupo recebeu uma refeição diária contendo abacate, enquanto o outro grupo consumiu um alimento com o mesmo valor calórico, mas sem abacate.

Passadas 12 semanas, os pesquisadores mediram os níveis de gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos, dos participantes. Os resultados mostraram que o o grupo que consumiu abacate diariamente apresentou níveis mais baixos de gordura visceral.

Embora mais estudos sejam necessários para entender completamente a relação entre o consumo de abacate e a saúde metabólica, os resultados são promissores.

O abacate é considerado um “superalimento”, devido à sua riqueza em nutrientes:

⭢ É fonte de gordura monoinsaturada;
⭢ Tem vitaminas A, C, E, K e do complexo B;
⭢ Contém fibras e outros nutrientes essenciais;
⭢ Suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, além de ajudarem na saciedade e no funcionamento do intestino, fazem dele uma excelente opção para quem deseja emagrecer de forma saudável.

Gordura visceral é a mais perigosa

Esteticamente, a gordura que mais incomoda é a subcutânea, ou seja, aquela que se acumula sob a pele e é responsável pelos famosos “pneuzinhos”, culotes e até celulites. Mas, se comparada à gordura visceral, ela é menos perigosa para a saúde.

A gordura visceral pode ser chamada de “a gordura que você não pode ver”. Em vez de saltar para fora da calça ou marcar aquele vestido, ela na verdade envolve os órgãos internos na cavidade abdominal, como fígado, pâncreas e intestinos.

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“Ela se forma quando há um excesso de calorias consumidas e não utilizadas pelo corpo, sendo armazenada principalmente na região abdominal”, explica Giovanna Carpentieri, endocrinologia e metabologista.

Segundo a médica, genética, estilo de vida sedentário e dieta rica em gorduras saturadas e açúcares podem contribuir para o acúmulo dessa gordura. Um pouco dela é até útil para a nossa sobrevivência —em pessoas consideradas saudáveis, a gordura visceral representa 10% ou menos do total da gordura corporal. Porém, muito acima do recomendado, o risco aumenta para os seguintes problemas de saúde:

⭢ Doenças cardiovasculares;
⭢ Diabetes tipo 2;
⭢ Síndrome metabólica;
⭢ Doenças hepáticas;
⭢ Certos tipos de câncer.

“A gordura visceral produz mais radicais livres, que são substâncias inflamatórias, diretamente na veia que leva o sangue ao fígado, influenciando negativamente no nosso corpo”, completa a nutricionista Edvânia Soares.

O processo para evitar seu acúmulo ou reduzi-la envolve basicamente perder peso. “Passa pela adoção de uma vida mais saudável, evitando comidas ultraprocessadas e praticando atividades físicas”, diz o endocrinologista Renato Zilli.

Além disso, o estresse é outro fator que pode favorecer o acúmulo de gordura visceral. “O estresse produz radicais livres e, se você não tem uma dieta antioxidante, vai formar mais gordura no seu corpo”, completa Soares.

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