Professora é flagrada prendendo aluno com fita adesiva em escola particular no Rio
Liane Borges, SBT
Uma professora de uma escola particular no Rio de Janeiro foi flagrada usando fita adesiva para prender um aluno de cinco anos a uma cadeira. A mãe do menino, Amanda Fernandes, se emocionou ao falar sobre o ocorrido. As imagens mostram o momento em que a criança tenta se levantar e é contida pela professora, que usa a fita para dar duas voltas e prendê-lo firmemente. Após cerca de quatro minutos, o menino foi ajudado por dois colegas, que o libertaram.
Amanda soube do caso após o filho relatar o que aconteceu. Ao procurar a direção da escola, foi informada que a professora reconheceu a atitude e justificou dizendo que foi “uma brincadeira infeliz”. “A professora já estava chorando e dizendo que, de fato, colou ele na cadeira, mas que foi uma brincadeira infeliz, que ela não fez para machucar ele”, relatou a mãe.
A escola em questão é da rede Maple Bear, que possui mais de duzentas unidades no Brasil e cobra mensalidades de aproximadamente quatro mil reais. Após a denúncia, a professora foi advertida e afastada pela escola. Nesta terça-feira, em resposta ao SBT, a instituição informou que a profissional foi demitida. A direção da rede preferiu se manifestar por meio de uma nota oficial.
Na nota, a escola afirmou que não tolera nenhum tipo de tratamento constrangedor ou vexatório por parte de seus funcionários e garantiu que todas as situações desse tipo são tratadas com rigor. A instituição também ressaltou que realiza ações contínuas para a saúde mental de toda a comunidade escolar. Os proprietários da marca Maple Bear informaram que a franquia responsável pela unidade poderá sofrer punições.
A família do menino registrou queixa na polícia, e a professora foi indiciada por submeter a criança a vexame ou constrangimento. Os pais agora buscam uma indenização por danos morais. Amanda Fernandes, emocionada, compartilhou um desabafo sobre como o filho está lidando com o ocorrido. “No segundo dia de aula na nova escola, ele perguntou à professora se ela estava gostando dele… Então, pra ele, na cabecinha dele, ele precisa ser aceito. Ele estava precisando ser aceito”, concluiu a mãe.
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