Para não esquecer. Há cinco anos Lula era libertado, depois de 580 dias de cárcere político imposto pela República de Curitiba.
Há seis anos, em novembro de 2018, Sergio Moro deixava a vara do lavajatismo para ser empregado de Bolsonaro em Brasília.
Há seis anos, desde em que anunciou que deixaria a magistratura, no dia 16 de novembro de 2018, Moro está impune dos crime que cometeu em nome da caçada a Lula.
Há seis anos o Conselho Nacional de Justiça anda em redemoinho em torno das investigações sobre os crimes do ex-juiz.
São seis anos de impunidade de toda a estrutura montada no Paraná para caçar Lula, ajudar a golpear Dilma e eleger Bolsonaro, do qual Moro foi subalterno com o conluio da grande imprensa.
Há três anos, em outubro de 2021, a CPI da Pandemia entregou ao Ministério Público seu relatório com pedido de indiciamento de 79 nomes, de Bolsonaro aos vampiros das vacinas. Todos estão impunes.
Há cinco anos foi aberto o inquérito das fake news, que também investiga de Bolsonaro aos milicianos digitais e aos muambeiros das joias. Todos impunes.
*Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. É autor do livro de crônicas Todos querem ser Mujica (Editora Diadorim).
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