Redação Pragmatismo
Direita 13/Nov/2024 às 22:04 COMENTÁRIOS
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Terrorista que explodiu bombas em Brasília é bolsonarista e foi candidato pelo PL

Publicado em 13 Nov, 2024 às 22h04

Candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina chegou a antecipar nas redes sociais que iria explodir o STF e desafiou a Polícia Federal. Testemunhas dizem que Francisco não tentou se matar, mas morreu ao atirar duas bombas na estátua da Justiça, no Supremo. Um dos artefatos retornou e atingiu o homem

homem explode bomba brasília

O homem que morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13/11) era Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina, também conhecido como Tiu França.

Fã de Jair Bolsonaro, ele foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul (SC). Francisco morreu após arremessar um explosivo na estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele teria jogado duas bombas, mas foi atingido por uma delas.

Francisco Wanderley Luiz publicou uma série de mensagens em suas redes sociais antes do atentado. Em uma dessas mensagens, ele convocou a “caserna” a se levantar. “Soldado, mostra teu valor”. “Estamos atravessando um período bastante turbulento e degenerativo em nosso país… São vários os motivos porém um dos principais é sem dúvida as armas pesadas estarem nas mãos das gazelas saltitantes. Te levanta caserna!!! Não te deixe manipular”, escreveu.

Ele também afirmou que queria combater os “comunistas” e indicou que o atentado começaria nesta quarta-feira e acabaria somente no sábado (16/11). “Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”, escreveu ele, novamente em imagens publicadas na véspera do atentado.

Terrorista circulou pela Câmara

Francisco Wanderley Luiz teria circulado durante o dia na Câmara dos Deputados. A informação foi dada aos deputados pelo chefe de segurança da Casa.

O homem teria se movimentado pelo anexo 4 da Câmara, onde está a maioria dos gabinetes dos deputados. A entrada no prédio é liberada para qualquer pessoa interessada. Os visitantes precisam passar por um detector de metal, mas não há revistas.

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